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“10 anos sem Tavares da Gaita”

Por Léa Renata
23 de maio de 2019
“10 anos sem Tavares da Gaita”
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Um dia José Tavares da Silva, então funcionário do Sinuca Caruaru, encontrou uma gaita de folha de flandres esquecida numa gaveta e a curiosidade em tirar sons daquele instrumento fez nascer naquele momento um dos mais conceituados instrumentistas populares brasileiros. “Naquele mesmo dia comecei a tocar Asa branca e nunca mais parei” – disse certa vez.

Sem perceber, a música foi se incorporando ao seu cotidiano, e a partir de então, passa a ser conhecido como Tavares da Gaita.

Pernambucano de Taquaritinga do Norte, compositor, percussionista, gaitista e desenhista, nascido a 10 de março de 1925, ainda criança foi levado para a cidade de Toritama, onde, a partir dos 13 anos, passou a integrar bandas regionais tocando triângulo, reco-reco, ganzá, e surdo, no entanto, para sobreviver exerceu outras atividades como alfaiate, sapateiro, vendedor ambulante e marceneiro.

Adotou Caruaru em 1957, cidade que frequentava com assiduidade desde 1944 e onde consolidou sua carreira artística. A destreza, o ritmo, a melodia tão características de sua musicalidade e a inusitada forma como ele tirava sons de sua gaita, tocando-a de maneira invertida, nos fazia crer que estávamos a ouvir uma “sanfona de boca”, como dizia.

Como sonoplasta teatral, começou a criar vários instrumentos musicais de sopro e percussão para sua função de forma artesanal, usando casca de coco, bambu, tubos PVC, cabaças, madeira e outros apetrechos. Criativo, costumava dar nomes curiosos às suas criações como: maraca-apito, pau-pandeiro, acoqué e outros, totalizando mais de 200 itens de sua curiosa coleção. Como compositor, criou xotes, valsas, boleros, frevos e outros.

Tavares muitas vezes me falou sempre com emoção do episódio que o marcou para sempre – quando foi ovacionado de pé, pelo público do Teatro Nacional de Brasília. Também nunca escondeu o orgulho de ter conquistado o carinho e a admiração do grande percussionista Naná Vasconcelos.

Faleceu em Caruaru a 8 de abril de 2009, após sofrer um derrame cerebral e está sepultado no cemitério Parque dos Arcos.

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