Com o objetivo de conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre a importância dos rios para a nossa qualidade de vida e sobrevivência no planeta foi instituída a data de 24 do novembro como o dia dos Rios. No nosso estado, temos como principais os rios Capibaribe e Ipojuca que, infelizmente, estão entre os dez mais poluídos do Brasil.

O nome Capibaribe tem origem na língua tupi e significa “na água de capivara ou dos porcos selvagens”. Nasce na Serra do Jacarará, em Poção, sendo o quarto rio mais extenso em Pernambuco com 240 km e cerca de 74 afluentes; banha 42 municípios pernambucanos, entre eles Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, São Lourenço da Mata e Recife. Apresenta regime temporário e torna-se perene a partir do município de Limoeiro. Em 24 de Novembro é comemorado o Dia do Rio Capibaribe. A data foi instituída por lei nº 14.011 em Março de 2010.
A palavra Ipojuca tem sua origem no tupi-guarani yapó-yuc, que significa podre, estagnado, banhado de água pútricas. O rio nasce em Arcoverde e deságua no município de Ipojuca, tem uma extensão de 323,9 km, 42 afluentes e é o segundo rio mais extenso do estado de Pernambuco, cortando 25 municípios pernambucanos. Em 09 de Maio foi instituído o dia do Rio Ipojuca através da lei 5.530 de 30 de abril de 2015.

Eles são rios de contrastes, pois encontramos barragens que fornecem água para as cidades, cachoeiras, colônias de pescadores, e ao mesmo tempo nos deparamos com assoreamento, destruição da mata ciliar, descarte de resíduos sólidos, despejo de esgoto e de resíduos industriais, tornando-os palcos de tragédias ambientais.

O Ipojuca e o Capibaribe possuem uma enorme importância histórica, social, econômica e ambiental para o nosso estado. Precisamos mudar as nossas posturas em relação ao meio ambiente, especialmente aos corpos hídricos. A sociedade civil em conjunto com o poder público deve implantar medidas de educação ambiental além de outras ações de recuperação para manter nossos rios saudáveis.
“Poucos rios, surgem de grandes nascentes, mas muitos crescem recolhendo filetes de água.”
Ovídio – Poeta Romano