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Varejo perde R$ 56 bilhões em cinco semanas no Brasil

Dados são referentes ao Brasil; já em Pernambuco, a redução foi de R$2,89 bilhões no mesmo período

Por Blog do Vanguarda
6 de maio de 2020
Varejo perde R$ 56 bilhões em cinco semanas no Brasil
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Estudo aponta uma perda de R$ 86,4 bilhões no varejo brasileiro em apenas cinco semanas, de 15 de março a 18 de abril, com a crise provocada pela Covid-19. Realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o levantamento aponta para um encolhimento de 39% no faturamento do comércio em relação ao período anterior ao início da pandemia. De acordo com a pesquisa, em um intervalo de três meses, a crise tem potencial para eliminar 28% dos postos formais de trabalho do setor de bens, serviços e turismo. Pernambuco também registrou uma perda considerável no mesmo período, de R$2,89 bilhões.

A queda em nível nacional durante a pandemia (R$86,4 bilhões) ultrapassou o faturamento anual do varejo pernambucano em 2019, quando registrou a marca de R$53 bilhões. De acordo com o economista da Fecomércio (Federação de Comércio de Pernambuco) Rafael Ramos, em breve, a perda estadual com a pandemia alcançará a marca de 10% do total vendido em Pernambuco em todo o ano de 2019. “Isso é muito impactante, uma velocidade de perda imensa para o Estado. Somamos não só o isolamento social, mas o mercado de trabalho deteriorado, comportamento conservador do consumidor, além dos estabelecimentos fechados”, avalia. Além disso, Rafael pontua que o aumento das compras online favorecem, em grande parte, as grandes redes, o que não reflete nas micro e pequenas de Pernambuco.

O fechamento de até 80% dos estabelecimentos comerciais e o isolamento social, necessários para o achatamento da curva de contaminação, são os principais fatores que impactaram nos resultados encontrados. “Embora a adoção de estratégias de venda através de canais digitais, como o e-commerce, e de serviços de entrega tenham reduzido as perdas de receita por conta das restrições impostas às vendas presenciais, as quedas menos intensas a partir do fim de março podem ser atribuídas a um maior fluxo de consumidores nas ruas”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

Em parceria com a consultoria Inloco, que mede a movimentação dos consumidores por meio do rastreamento de celulares, o Ministério Público de Pernambuco elaborou o Painel de Isolamento Social, uma ferramenta capaz de analisar os níveis de isolamento nas cidades do Estado. Com dados recolhidos no último domingo (3), Pernambuco registrou uma taxa de isolamento de 52,24%, enquanto o Recife registrou 58,2%. As cidades de Granito e Olinda registraram os maiores níveis de isolamento, ambas alcançando 61,7%. A taxa ideal e segura de isolamento é de 70%.

Entre a terceira semana de março e a segunda semana de abril, as perdas nacionais mais expressivas se concentraram nos segmentos varejistas de itens não essenciais, alcançando a marca de R$78,27 bilhões. O cenário para itens essenciais se apresenta diferente. “As vendas de alimentos e medicamentos, segmentos que respondem por 37% do varejo brasileiro, acumularam perda de R$8,13 bilhões no período”, destaca o economista da CNC e responsável pelo estudo, Fábio Bentes.

De acordo com Rafael Ramos, os bens duráveis (móveis, eletrodomésticos, eletrônicos e veículos) apresentam as maiores quedas em vendas no médio e longo prazo. “São produtos que muitos recorrem ao crédito e ao parcelamento para realizar a compra, então essas pessoas precisam estar confiantes de que vão poder honrar com a dívida. Em um cenário como este, esta possibilidade é reduzida, não existe perspectiva”, pontua.

“Apesar de toda essa crise, as esferas governamentais vêm tentando fazer a parte delas, não só na área da saúde, mas também na área econômica. Entretanto, a adesão dos empresários é tímida, as ações para empréstimos no que se refere à folha de pagamento não tiveram uma grande aderência”, avalia Rafael. Entre as medidas importantes tomadas, Rafael cita a facilitação na obtenção de crédito, subsidiado, com carência expandida e sem necessidade de certidão de negativas, além do adiamento no pagamento de impostos. “Quando olhamos para o horizonte a médio e longo prazo, não temos expectativa de quando isso voltará ao normal. Mesmo após o fim da quarentena as pessoas estarão resistentes, vão ter novos hábitos e a economia terá esfriado”, complementa.

Ainda de acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste concentram 70% das perdas de receita no período. Em número absolutos, São Paulo foi o estado que mais perdeu, registrando R$26,58 bilhões. No Brasil, a quarta semana de março registrou a maior perda para o país, alcançando R$23,03 bilhões.

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