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As epidemias do Brasil

Por Blog do Vanguarda
24 de agosto de 2022
O fascinante mundo das abelhas
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Vestígios encontrados por arqueólogos comprovam que muitas doenças atuais já existiam muito antes do que se imaginava: a tuberculose foi encontrada nos homens da caverna e em múmias do Egito Antigo; o imperador da Babilônia – Alexandre, o Grande –, que viveu no século IV a.C., morreu de malária; a Bíblia traz descrições de várias epidemias de peste bubônica, hanseníase e malária ainda na antiguidade.

Um dos primeiros documentos escritos que relata doenças no Brasil é a carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Pedro Álvares Cabral. A primeira epidemia descrita foi de gripe em 1552, na Bahia, matando milhares de pessoas. Os jesuítas chamaram de “açoite do Senhor”. A segunda registrada ocorreu em 1562, quando morreram de varíola 30 mil índios, cerca de três quartos da população catequizada.

Em 1820, surgiu no país a cólera, uma doença antiga originária da Ásia, que matou mais de 200 mil pessoas. A febre amarela, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, foi responsável por um grande surto epidemiológico no Rio de Janeiro em 1850, mas continua a ser um desafio até os dias de hoje. O bacilo de Koch, a bactéria que causa a tuberculose, fez dos escravos as maiores vítimas, uma vez que eles eram transportados desnutridos em senzalas escuras e sem ventilação, trabalhando incessantemente em condições insalubres. Os casos de tuberculose somente tiveram uma redução em 1888, com o fim da escravidão.

Em 1971 e em 1975, a meningite, por sua vez, assolou São Paulo devido às precárias condições de vida. A partir de 1982, a dengue, doença que há muito tempo não se via no país, voltou causando grande flagelo.

Em 2020, o Brasil registrou mais de 146 mil casos de malária, que é veiculada com a picada da fêmea de mosquitos do gênero Anopheles. A gripe espanhola, causada pelo vírus influenza H1N1, também é um problema; um dos casos mais notórios da doença foi o do então presidente eleito Rodrigues Alves, que morreu antes de assumir o mandato.

Há ainda a varíola – um vírus transmitido entre pessoas. Nos registros mais recentes, temos o Zika vírus, cuja ocorrência em gestantes foi associada ao nascimento de crianças com microcefalia e, assim, diante da dimensão pandemia da Covid-19, que já matou mais de 6 milhões de pessoas no mundo, é possível inferir que estamos diante de uma outra grande ameaça: a varíola do macaco, doença causada pelo vírus Monkeypox, foi descoberta em 1958, quando dois surtos de uma enfermidade semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa.

Para minimizar esse adoecimento que acompanha toda a história da humanidade é necessário que sejam implantadas políticas públicas sérias e eficientes.

Alexandre Nunes é professor e biólogo

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