A arborização traz diversos benefícios, entre os quais a produção de oxigênio, a absorção de gases poluentes e a retirada do gás carbônico do meio ambiente. Além disso minimiza a poluição sonora, regula a temperatura, contribui para a biodiversidade, melhora a umidade, produz chuvas e reduz o impacto dos ventos e das chuvas sobre o solo. A recomendação da ONU é de, no mínimo, 12 metros quadrados de área verde por habitante.

Porém, não se trata apenas de arborizar; precisamos plantar de forma correta, ou seja, colocar a espécie adequada para aquele ambiente, acompanhar todo o seu desenvolvimento e periódicas manutenções.
As árvores não são feitas para cair. A queda é consequência de várias situações:
- A poda irregular deixa a copa desproporcional provocando desequilíbrio e,
consequentemente, sua queda será inevitável com os ventos mais fortes ou
chuvas. - O formado reto e a falta de proteção nos galhos podados podem abrir espaço
para a entrada de microorganismos e estes causarem doenças. - Período inadequado de poda; cada espécie tem seu período adequado.
- Falta de podas de limpeza, de formação e de restauração.
- Solo pobre em nutrientes.
- Plantio em solo incompatível.
- Mudas plantadas em berços (covas) rasas.
- Falta de água.
- Plantio em espaço inadequado para o desenvolvimento da planta.


Copas desequilibradas após as podas.

Poda dos galhos com espaços para a entrada de microorganismos.

Espaço insuficiente para a mobilidade e para o crescimento da árvore.
Para aquelas árvores que foram plantadas sem seguir todo o protocolo é preciso corrigir através de podas, tratamentos com medicamentos, abrir espaços para o desenvolvimento da planta e, em alguns casos, serem isoladas para não trazerem
prejuízos financeiros ou humanos.
“A humanidade ainda possui a capacidade de trabalhar em conjunto para construir a nossa casa comum”, diz o Papa Francisco na Encíclica Laudato Si, n.13.