O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participou de uma audiência pública da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal nesta terça-feira (7).
Em um primeiro momento, Weintraub apresentou as diretrizes e os programas prioritários da pasta de Educação. Em seguida, entre outros assuntos, o ministro falou sobre os cortes no orçamento que atingiram tanto o ensino superior, como o ensino básico. Segundo ele, não existe corte, e sim um contingenciamento nos recursos por conta da fragilidade econômica enfrentada no país atualmente.
“Não há corte. Foi um contingenciamento que foi não imposto. A gente precisa cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal básica, se não “estoura” o país. Até descumpre a lei, tem que cumprir. Aí quando me impôs esse contingenciamento diante da arrecadação mais fraca e nós obedecemos. Eu tenho que obedecer às leis”, declarou.
Segundo ele, com a volta do crescimento da economia do país, os recursos voltarão a ser disponibilizados. Os bloqueios no MEC atingiram R$ 7,3 bilhões. Vão da educação infantil à pós-graduação.
O ministro apresentou dados sobre impacto de produção científica para justificar planos, já anunciados, de cortes nas área de humanas. Ele ressaltou que as áreas de saúde, biológica, saúde, agrárias e multidisciplinares têm maior impacto científico, ao passo que ciências sociais aplicadas, humanidades e linguísticas não teriam os mesmos resultados.
Weintraub também se posicionou contra a cobrança de mensalidades nas universidades públicas e favorável à autonomia universitária e à aproximação das instituições com o mercado produtivo e do empreendedorismo.
Fonte: Agência da Rádio Mais