
A arborização urbana tem grande relevância social, primordial para a saúde do homem e equilíbrio ambiental. Com os impactos ambientais ocasionados pelo ser humano, como desmatamento, queimadas entre outros. Precisamos reavaliar as nossas posturas diante do meio ambiente. E um das soluções é a arborização. A vegetação nos proporciona diversos benefícios ambientais, sociais e econômicos, como a produção de oxigênio, de chuvas, de alimentos, conforto térmico, reduz a possibilidade de alagamentos, entre outros. Para minimizar este cenário caótico preparamos algumas orientações para a arborização urbana. Em todas as etapas, é de extrema importância, o envolvimento da população.

CRITÉRIOS PARA ARBORIZAÇÃO URBANA:
AS ESPÉCIES

1. Utilizar espécies nativas;
2. Plantar espécies de árvores de acordo com o espaço;
3. Prezar pela qualidade da muda;
4. Não plantar espécies que apresentam princípios tóxicos e/ou alergênicos;
5. Respeitar o espaço da mobilidade humana;
6. Diversificar as espécies;
7. Preservar o patrimônio ambiental e histórico-cultural;
8. Evitar nas vias públicas, plantar espécies com espinhos ou acúleos.
O PLANTIO

1. Planejar o espaço natural de ocupação da árvore;
2. A muda que será plantada em via pública deve ter no mínimo 1,50 m acima do nível do solo, em outros locais poderá ser de tamanho inferior;
3. A profundidade da cova (ou berço) deverá ser o dobro do tamanho do torrão (embalagem com a terra que envolve as raízes);
4. Retirar a embalagem plástica que envolve o torrão no momento do plantio;
5. O tutor deverá ser colocado no momento do plantio;
6. Colocar terra adubada no fundo da cova;
7. A muda depois de plantada deverá receber água;
8. É necessário ter um espaço em forma de bacia ou coroa ao redor do caule (tronco) da muda plantada com dimensões de acordo com a espécie de árvore;
9. Colocar uma camada de pedrisco, argila expandia ou material orgânico (folha, serragem ou palhas) sobre o espaço ao redor do caule;
10. O plantio das mudas em locais públicos, deverá ter a prévia autorização do poder público;
11. Evitaremos de plantar próximo a fiação elétrica, hidrantes, garagens, tubulações ou calçadas menores do que 2m;
12. Se necessário, utilizar grelhas ou golas para ampliar o espaço da calçada.
A MANUTENÇÃO
1. O acompanhamento com a manutenção deverá ser feito, principalmente, no crescimento, como: limpeza, irrigação, adubação, tratamento fitossanitário, poda, cuidados até atingir, o tamanho de acordo com a espécie da planta;
2. A poda, adubação e tratamento fitossanitário deverá ser realizada por profissionais para não trazer riscos para saúde da planta e do ser humano;
3. A quantidade de água depende de fatores, como: espécie, solo e períodos de chuvas;
4. São proibidas as práticas de caiação ou pintura da árvore, assim como a fixação de pregos, faixas, cartazes e entulhos;
SUGESTÕES DE ESPÉCIES:

Jasmim-laranja, Pata de vaca, Canafístula ou cássia fístula, Ipê amarelo, Ipê-roxo, Mulungu, Pau-brasil, Andiroba, Cedro-rosa, Craibeira, Catingueira, Saboneteira, Munguba e frutíferas.
ALGUNS FATOS SOBRE ARBORIZAÇÃO:
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), são necessários 12 m² de área verde por habitante;
A Amazônia é responsável por cerca de 70% das chuvas de São Paulo;
Um parque arborizado pode reduzir a temperatura ambiente em um raio de 4 Km;
Os primeiros nomes das ruas, dos becos, das travessas e das praças em Caruaru, tiveram a influência da vegetação:
Rua do Sombrió – nesse espaço as frondosas árvores faziam sombra no cafundó.
Rua da Floresta – possuía enormes gameleiras, braúnas e outras árvores.
Praça Linda – o lindo jardim localizado no Pátio da Matriz.
Beco do Mato – nesse local tinha uma vegetação intensa.