Novembro se inicia com a celebração do dia Nacional da Cultura, no dia 05 que marca também os 170 anos de nascimento do jurista, advogado, político, diplomata, escritor, filólogo, jornalista, tradutor e orador baiano Rui Barbosa.
Rui foi ainda membro fundador e presidente da Academia Brasileira de Letras, grande estudioso da língua portuguesa. Despertou grande atenção por sua atuação como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia, Holanda, em 1907, defendendo o princípio da igualdade dos Estados. Por esse feito, ganhou do Barão do Rio Branco o cognome de “O Águia de Haia”.
Consagrou-se no imaginário popular como o símbolo maior da inteligência brasileira. Seu temperamento nitidamente conservador foi determinante para que fosse escolhido como patrono da data magna da cultura nacional, oficializada em 15 de maio de 1970, pela lei nº 5579.
Sobre a Cultura, a UNESCO diz: conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange, além das artes e das letras, os modos de vida, as formas de viver em comunidade, os sistemas de valores, as tradições e as crenças.
Sobre a diversidade cultural, assim a considera: um patrimônio comum da humanidade. A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade manifesta-se na originalidade e na pluralidade das identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a diversidade cultural é tão necessária para o gênero humano como a diversidade biológica o é para a natureza. Neste sentido, constitui o patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em benefício das gerações presentes e futuras.
Portanto, cada vez mais se faz necessária a reafirmação da importância desse patrimônio, bem como a prática do respeito à sua pluralidade.