Com o aumento da crise do coronavírus em regiões da Ásia, o mundo esportivo já começa a questionar a realização da Olimpíada de Tóquio, que terá seu início no dia 24 de julho e segue até 9 de agosto deste ano.
A expectativa do governo japonês de receber até 40 milhões de turistas no período dos Jogos está sendo reavaliada, até porque muitos deles seriam chineses, vindo do local da propagação do vírus que já provocou a morte de quase 200 pessoas em poucos dias.
Várias competições importantes do calendário mundial, programadas para a China neste primeiro semestre e classificatória para a Olimpíada, incluindo torneios de tênis, futebol feminino, boxe e atletismo, entre outros, estão sendo adiadas ou transferidas.
Há ainda problemas de logística entre delegações de alguns países que programaram a fase final de preparação para os jogos em cidades chinesas. Quem por enquanto vê a ameaça mais de perto são os próprios chineses, e seu Comitê Olímpico tem trabalhado ininterruptamente para dar condições adequadas de treinamento a seus atletas na reta final pré-Olimpíada.
Por enquanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) acompanha o caso com toda atenção, a fim de avaliar os estragos que o coronavírus pode trazer para os jogos. A entidade deve se manifestar oficialmente sobre o assunto ainda esta semana.