
Os livros que relatam a história da cidade de Caruaru descrevem que, em um trecho do Rio Ipojuca, havia um poço chamado Cururu, utilizado pelo gado para beber água. Além desse poço ser encoberto por uma planta rasteira denominada Caruru, ali encontrava-se um grande número de sapos cururus.

Em pesquisas sobre a planta, descobrimos que seu nome cientifico é Amaranthus deflexus, conhecida popularmente como Caruru, bredo, doce-limão ou bredo rasteiro. É uma planta invasora, sem pelos, com altura de 30 a 40 cm; suas folhas são ligadas por um pecíolo longo (haste – “cabinho”), são largas na base até a metade e afinam na ponta, tendo de 2 a 7 cm de comprimento. É uma erva daninha com sementes minúsculas, que se espalham facilmente com o vento, fenômeno denominado anemocoria e sobrevivem por muito tempo. Seu desenvolvimento ocorre em lugares úmidos, com solos ricos em nutrientes (ferro, fibras, vitaminas, proteínas, cálcio entre outros), tornando-se, assim, um bioindicador.
Assim como o nosso pais recebeu o nome em razão da árvore pau-brasil, a planta Caruru deu nome à Fazenda Caruru e depois, foi acrescentada a vogal passando o nome para Caruaru.