A coleta seletiva é definida como o processo de separação e classificação dos resíduos sólidos, de acordo com suas características físicas e seus componentes químicos. Na prática, é a maneira ecológica mais adequada para os processos de reciclagem e de reutilização dos resíduos e até mesmo do seu descarte adequado no meio ambiente. A sua criação e implementação fica sob a responsabilidade do poder público municipal e é de extrema importância que a população participe de forma consciente. São inúmeros os benefícios da coleta seletiva, entre os quais: promover a conscientização ambiental; evitar a contaminação do solo e da água; evitar a extração e o desperdício dos recursos naturais; promover a reciclagem; melhorar a economia e prolongar a vida útil dos aterros sanitários.
De acordo com a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Nº 275/2001, foi estabelecido um código de cores para diferentes tipos de resíduos:
Cor Material
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduos em geral não reciclados
Para o sucesso de uma coleta seletiva, é preciso que os resíduos sólidos estejam separados e limpos, para serem melhor reaproveitados na reciclagem. Outro ponto importante é a instalação de vários recipientes de coleta em parques, praças, clubes, escolas ou outros pontos de fácil acesso para a população. Para uma reciclagem e reutilização eficazes dos resíduos, a base é a coleta seletiva norteada pela educação ambiental a fim de alcançar uma vida sustentável.