A beleza em nossa cidade – ipê roxo
O nome ipê origina-se na língua tupi e significa “casca dura”. Esse tipo de árvore tem uma grande variedade de espécies (o branco, o preto, o verde, o amarelo, entre outros). Na nossa região encontramos com maior fequência o Tabebuia heptaphylla, conhecido popularmente como ipê, ipê-roxo, ipê-rosa, ipê-roxo-de-sete-folhas, ipê-preto e pau-d’arco-roxo, uma espécie que tem crescimento lento, podendo chegar a 30m, e madeira de boa qualidade – pesada, dura, não apodrece com facilidade, alta resistência aos parasitas e à umidade.
A sua floração é um lindo espetáculo da natureza, que geralmente ocorre no inverno e na primavera, especificamente, entre julho e setembro, já sua frutificação ocorre nos meses de setembro a outubro. Contudo, devido às alterações climáticas do planeta, em nossa cidade, a floração dos ipês está ocorrendo em novembro com uma duração de duas semanas, e logo após, terá início a frutificação, quando a planta começa a colocar suas vagens com sementes para que ocorra sua germinação. A floração depende de um conjunto de fatores, como luminosidade, quantidade de água, nutrientes do solo, temperatura, umidade, idade da planta e quantidade do hormônio giberelina.
É interessante observar que na primavera aproximadamente 230.000 espécies de plantas estão florando e, consequentemente, mudando o hábito de vários agentes polinizadores (insetos, pássaros e mamíferos); dentro das espécies de ipês, o primeiro a florar é o ipê-roxo, de flores cor-de-rosa. Essa polinização é uma troca em que as plantas proporcionam alimento (seiva) para os polinizadores e esses animais auxiliam no transporte do pólen – a célula reprodutora – para que ocorra a fecundação.
Essa reprodução é importante por essa espécie ser ótima para o reflorestamento misto destinado à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente. Estamos intimamente ligados às árvores, tanto pela nossa sobrevivência quanto pela simbologia, uma vez que temos o ipê como árvore símbolo do Brasil e o Pau-brasil como árvore nacional.
A produção de gases do efeito estufa pelo Brasil
O ranking é liderado pela China, com 23% das emissões globais dos gases, seguida pelos Estados Unidos, com 12,9%. O Brasil ocupa o sexto lugar, considerando a exclusão da União Européia, entre os países que mais emitem gases que contribuem para o efeito estufa. No Brasil, as emissões aumentaram 0,3% em relação a 2018 de acordo com dados divulgados pelo Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), sendo 44% desses gases gerados por desmatamentos, queimadas, e mudanças de uso da terra; em segunda posição, com 25%, temos a agropecuária e em terceiro, as fontes energéticas com 21%. O efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento da Terra, com a finalidade de oferecer condições ideais para os seres vivos.
Entretanto, estamos acelerando o processo produzindo os gases (gás carbônico, metano, monóxido de carbono, entre outros) do efeito estufa em excesso, em decorrência da queima dos combustíveis fósseis, do desmatamento, das queimadas e das outras agressões ambientais.
Esses gases se acumulam na atmosfera e formam uma camada protetora em torno do planeta, impedindo que o calor volte para o espaço, o que forma uma espécie de estufa para todos aqueles que vivem no planeta. Dentre as soluções podemos citar: o reflorestamento, a prevenção e o combate às queimadas, a implantação de técnicas agrícolas sustentáveis e o estímulo ao uso de fontes energéticas limpas.
Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.
Albert Schweitzer