Diante dos desequilíbrios fiscais que atinge municípios, estados e a união, propostas e tendência de aumento de carga tributária voltam a ganhar ênfase entre governos.
Contudo, essa vertente de política econômica tem efeitos positivos duvidosos. Em contrapartida tem efeitos negativos certos.
Entre estudos e avaliação de política pública, há consenso de que aumentar carga tributária tem efeito negativo na economia. Algumas publicações do IPEA apontam que 1% de aumento na carga tributária causa retração de até 0,8% no PIB, e até 0,5% sobre emprego.
É necessário debater e revisar a tributação no Brasil. O elo mais vulnerável da sociedade é o mais afetado. Pessoas que ganham até três salários mínimos sustentam 53% da carga tributária. O maior peso dos impostos incide sobre o consumo.
O primeiro passo é mudar essa lógica, livrar os mais pobres desse peso. Ir além com uma menor complexidade do sistema tributário. Em seguida tornar mais eficiente os gastos públicos, diminuindo a necessidade de financiamento via tributos.
Dessa forma a economia tende há um melhor ambiente de negócios e geração de empregos. Nesse sentindo, menos impostos é mais crescimento.