As muriçocas estão no planeta a aproximadamente 150 milhões de anos. Vivem de 1 a 3 meses e uma fêmea pode colocar de 200 a 400 ovos nesse período. São quatro fases de desenvolvimento: ovo – larva – pupa – imago (adulto). Esse processo depende da temperatura, quanto mais calor, menor é o tempo de desenvolvimento. Alguns fatores que contribuem para a sua proliferação: calor intenso, alto poder de adaptação, alto grau de reprodução e depósitos com água armazenada de forma inadequada, servindo de criadouros. É a fêmea que pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e retransmite para uma pessoa saudável. Enquanto que o macho tem como dieta o nectar e a seiva das plantas. A fêmea, precisa do nosso sangue para retirada de proteínas que auxiliam na formação de seus ovos. O zumbido que escutamos é proveniente das 300 vezes em 1 segundo que suas asas batem. A queimada e o desmatamento afastaram os mosquitos de seu habitat natural e os distanciaram de seus predadores naturais (sapo, libélula, lagartos e outros), dificultando o controle populacional.
POLUIÇÃO SONORA
Refere-se ao efeito danoso provocado por sons em determinado volume que superem os níveis considerados normais para os seres vivos. Vivemos em um mundo repleto de barulho, seja na escola, em casa, no trabalho ou no lazer. O dia 7 de maio é o dia do silêncio, criado com o intuito de sensibilizar e conscientizar a população deste grave problema de saúde pública. Para agravar a situação, perdemos a audição e não percebemos. O som é medido através de decibéis (dB) e de acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas, a partir de 55 decibéis trazem malefícios para a saúde. Para entendermos este número, as pessoas conversando é entre 30 e 60 dB, uma rua com tráfego intenso, de 70 a 90 dB, um liquidificador, 85 dB e um secador de cabelo, 95 dB. A poluição sonora é classificada como a terceira pior poluição, perdendo para a poluição da água e do ar. As consequências são: insônia, alterações nervosas, estresse, dor de cabeça, elevação de pressão arterial, lesões auditivas e até surdez parcial ou total. Na história da humanidade, precisamente há 200 gerações, temos relatos do incomodo da poluição sonora e de como os ruídos infernizavam a vida das pessoas. Os imperadores de Roma proibiam o tráfico de carroças em áreas próximas das suas residências em certas horas do dia e da noite. Alguns cuidados para minimizar a poluição sonora: devemos evitar locais barulhentos, deve haver fiscalização intensiva do poder público; deve ter educação ambiental; criação de mais áreas verdes, que servem de isolante térmico e sonoro.