As pragas sempre estiveram presentes na história da humanidade, porém o seu número aumentou significativamente devido às ações antrópicas. Praga, peste ou mais especificamente, praga biológica, significa a ideia de superpopulação ocasionando diversos problemas, tais como: esgotamento dos alimentos, devastação das plantações, extinção das espécies, pandemias, epidemias, entre outras. E, o mais triste é que este cenário caótico é resultado da ação humana, que promove desmatamentos, queimadas, introduz espécies exóticas etc. – vale salientar que ainda temos as mudanças climáticas acelerando o processo.
A ocorrência de uma praga se dá através de um conjunto de fatores; um exemplo simples para entendermos o seu aparecimento: imagine um pé de feijão, que serve de alimento para o gafanhoto; este, por sua vez, serve de alimento para o sapo e este alimenta a serpente. Se o sapo for retirado desta sequência, os gafanhotos se multiplicam de forma exagerada e, por não haver predadores para eles, tornam-se uma praga, atacando as lavouras e as serpentes morrerão de fome por não terem os sapos em sua alimentação. Existem vários tipos de pragas – pragas urbanas, pragas agrícolas, entre outras.
Além da preservação, é necessária a biodiversidade para a manutenção do equilíbrio ambiental. O ser humano precisa reavaliar a sua postura diante do meio ambiente e ter como princípio a sustentabilidade.
OS IMPACTOS AMBIENTAIS DA INDÚSTRIA TÊXTIL
A indústria de roupas é o segundo setor que mais polui o meio ambiente, emitindo cerca de 10% dos gases do efeito estufa e liberando 500 mil toneladas de microfibras nos mares. A água, além de ser muito utilizada na confecção de roupas, é descartada com substâncias tóxicas gerando problemas para a vida aquática. Outro grande problema é o desperdício de tecidos que geralmente são descartados nos lixões e aterros sanitários.
Porém, há em nossa região um segmento que reutiliza a água e reaproveita as sobras de tecidos – são as empresas sustentáveis. A indústria têxtil é de extrema importância na nossa economia, precisando que os órgãos ambientais, as universidades e o poder público forneçam apoio tecnológico e conhecimento, principalmente aos pequenos e médios fabricantes, para que produza em larga escala e minimize os impactos ambientais.
Os consumidores têm um papel importante em todo processo desde o momento da compra – ao escolher roupas com tecidos mais duráveis e verificar as informações na etiqueta, como o processo de fabricação, o tipo de tecido entre outros – até o seu destino final – ao fazer uma doação, contribuindo, assim, para um mundo melhor, tanto socialmente quanto ambientalmente.