O brasileiro consome, em média, 251 ovos por ano e o Brasil ocupa o sexto lugar como maior produtor de ovos de galinha do planeta.

O ovo é um alimento composto por diversos nutrientes: encontramos na gema principalmente colesterol e na clara, proteínas. Esse é um dos alimentos mais completos para a saúde; porém, se não o conservamos da maneira correta, ele pode transmitir diversas doenças, principalmente, a salmonelose.

Os cuidados começam no momento da compra com a leitura do rótulo, em que estão o vencimento, a origem e a forma de conservação. Evite comprar ovos que estejam sujos ou trincados e deixe para colocá-los no carrinho ao final das compras.
Ao chegar em casa, retire-os da embalagem original e guarde-os na primeira prateleira da geladeira. Eles não devem ser armazenados na porta por causa da grande variação de temperatura e porque o abrir e o fechar podem fazer com que quebrem. Não lave ou passe álcool nos ovos: por serem porosos, se lavados, absorvem a sujidade que se encontra na casca, fenômeno denominado uptake.

O ovo fresco é mais pesado por ter maior quantidade de água; já os ovos velhos produzem gases o que os deixam mais leves. Além disso, um ovo novo tem a casca porosa e opaca e, quando vai ficando velho, a casca tem uma aparência de lisa e brilhosa. Para saber se são novos ou velhos, mergulhe-os em um recipiente com água – se boiar, significa que é velho, se afundar, novo.

Além disso, sempre consuma o ovo bem passado, com a clara branca e sólida e a gema dura. Evite o seu consumo cru ou malpassado, pois os microorganismos só são eliminados em altas temperaturas. Também manipule-os de maneira que o conteúdo interno do ovo não entre em contato com a superfície externa durante o preparo.
Após o consumo, não descarte as cascas no lixo: triture-as e espalhe-as no solo das plantas ornamentais e da horta pois a casca é uma fonte de cálcio para os vegetais.