sábado, 7 de setembro de 2024

Ritmo dançante, músicas românticas e muito forró encerram a última noite de shows no Pátio de Eventos

E já fica o gostinho de “quero mais” do São João 2019. Para abrir a última noite dos festejos juninos do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, o cantor Valdir Santos subiu ao palco como a primeira atração. Com um show eclético, o repertório do caruaruense mesclou sucessos da sua carreira, a exemplo de “Menino de Barro”, “Moleque da Rua Preta” e “Maria Sulanqueira”.

Em seguida, foi a vez da dupla Bruno & Marrone, que é conhecida pelo embalo e ritmo romântico em suas canções. Eles trouxeram em seu show diversos sucessos cantados em uma só voz junto ao público, como por exemplo, “Dormir Na Praça” “Te Amar Foi Ilusão” e “Se Não Tivesse Ido”; além de hits recentes que também contagiaram todo o público, como, “Surto De Amor”, e “Beijo De Varanda”.

“Participar do Maior e Melhor São João do Mundo é um grande prazer para nós. Trazer a música romântica que é nossa marca é, sem dúvidas, ter a certeza do quão grandiosa é esta festa”, apontou a dupla.

E, para encerrar com chave de ouro, foi a vez de Avine Vinny, que fez um verdadeiro show de musicalidade e diversidade cultural no palco do Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga. O cantor, esperado por muitos, trouxe inúmeros sucessos de sua carreira, que mescla o forró romântico com o ritmo dançante. Porém, o artista foi mais além, trazendo para o público de Caruaru grandes hits do momento como o som do “passinho”, muito funk e músicas tocadas em boates, por exemplo, encerrando em grande estilo mais um São João na Capital do Forró.

Central Sport Club e seus sonhos para 2020

O fascínio do torcedor Centralino pelo clube preto e branco é notório, porém a eliminação na Série D foi um duro baque nos corações alvinegros.  O amistoso festivo realizado neste domingo (30) contra a equipe Sub-23 do Corinthians-SP refletiu o desanimo do torcedor com a equipe.

A ausência do publico no “Jogo do Século” é algo impactante para um clube que tanto sonha em alcançar vôos mais altos no esporte mais popular do mundo. Todo mundo queria um time que corresse mais, que driblasse melhor, que mostrasse a raça que todo torcedor tanto admira. O futebol tem uma lógica própria, ali as diferenças são outras, entre quem sabe jogar e quem não sabe.

Só o futebol iguala pessoas muito diferentes, porque naquele momento nada mais importa, só viver o momento mesmo, se entregar de corpo e alma ao jogo é o mais importante, alegrar seu fiel torcedor

Por coisas assim é que não tem como não gostar de futebol porque nada é tão popular quanto esse esporte, nada é tão povo, nada é tão a cara do Brasil, no seu melhor sentido.

No Central Sport Club o futebol continuará vivo, espera-se, livrando-se das amarras que atrapalharam o planejamento e que sejam devolvidas em 2020 ao povo de Caruaru as conquistas alvinegras que tanto alegra cada conterrâneo da Capital do Agreste.

Plano Real, que segurou inflação, completa 25 anos

Os brasileiros com mais de 40 anos têm fácil memória das estratégias das famílias para mitigar os efeitos da hiperinflação sobre a renda nos anos 1980 e 1990. “Era uma ginástica danada. Tinha que ir atrás de promoções e nem sempre eram suficientes”, conta Rute Maria de Souza, dona de um restaurante self-service há quase 30 anos na zona central de Brasília.

Tendo que repor constantemente a despensa da cozinha do estabelecimento, a empresária ia mais de uma vez ao dia em supermercados e sempre via a mesma cena: “Eu me lembro das remarcações no mercado. Quando chegava, lá estava a maquininha trabalhando”.

Para fugir das intermináveis remarcações, a então professora de ensino fundamental Cléia Gerin, mãe de quatro filhos, estocava alimentos, material de limpeza e sabão para lavar roupa. “O feijão ficava velho, e assim era mais difícil de cozinhar. Acabava que gastava mais gás”, comenta, ao citar a necessidade de sempre comprar mais do que efetivamente precisava no mês para fugir da imparável subida de preços.

“A partir do momento em que recebia, era aquela loucura de ir ao mercado para comprar o máximo que pudesse, para durar o mês todo, e para não ter que voltar porque no dia seguinte o preço seria diferente”, descreve ao recordar os tempos de inflação galopante.

Apesar das dificuldades, Cléia era professora da rede pública do Distrito Federal e tinha a segurança do pagamento todo mês. Em alguns momentos, era acrescido em sua remuneração um “gatilho” para repor as perdas inflacionárias.

Essa hipótese não existia para todos os brasileiros, como João Batista, engraxate há 45 anos em um ponto no Setor Comercial Sul de Brasília. Ele não podia majorar o preço do serviço quando precisava atualizar sua remuneração. “Só podia aumentar quando a passagem [do ônibus] aumentava”, revelando um incidental indexador da renda para trabalhadores autônomos.

A vida de João Batista foi positivamente marcada pela estabilidade monetária após o Plano Real. “Eu não tinha nada. Hoje, graças a Deus e de tanto eu trabalhar, consegui minha casa, consegui formar meus filhos”, orgulha-se.

Comunicação e convencimento

Pessoas como a pequena empresária Rute, a assalariada Cléia e o autônomo João tiveram ser convencidas que a moeda que entrou em circulação em 1º de julho de 1994, o real, não era mais uma tentativa fadada ao fracasso para estabilizar a economia, como ocorreu em seis planos emergenciais anteriores: Cruzado 1 (fevereiro de 1986); Cruzado 2 (novembro de 1986); Bresser (junho de 1987); Verão (janeiro de 1989); Collor 1 (março de 1990) e Collor 2 (janeiro de 1991).

A comunicação foi um ponto chave para que o Plano Real, implementado em etapas, fosse assimilado e tivesse engajamento. “Sem muita explicação, verbo, liderança e apoio da mídia não se consegue o principal, que é convencer, ou seja, vencer junto tanto com as cúpulas político-tecnocráticas como, principalmente, junto com o povo”, assinala o presidente Fernando Henrique Cardoso, em nota à imprensa sobre os 25 anos da iniciativa.

O jornalista Thomas Traumann, autor do livro O Pior Emprego do Mundo, que narra a trajetória de 14 ministros da Fazenda desde 1967, também aponta para o cuidado com a disseminação das medidas econômicas no lançamento do real.

Segundo Traumann, o Plano Real contou com “apoio didático preponderante da mídia”. “Os telejornais foram favoráveis ao plano desde o seu dia zero”, destaca. A informação sem sustos evitou comportamentos que em outros planos criam corrida a bancos, supermercados e postos de combustível. “Não houve surpresa. Isso foi fundamental”, acrescenta.

A transparência é elogiada até pelo ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, crítico de alguns resultados da medida. “O Plano Real foi uma pequena joia que fará a glória dos competentes economistas que o conceberam. Mostrou que mesmo projetos complexos, quando expostos na sua integridade (começo, meio e fim), podem ser compreendidos e contar com suporte da sociedade”, escreveu à Agência Brasil. Ele admitiu que quando viu “o povo comprando berinjela em URV”, Unidade Real de Valor, ficou “na maior alegria” e viu “que o controle da inflação seria bem-sucedido”.

Ajuste fiscal e troca da moeda

De acordo com o site do Banco Central, o plano desenvolveu-se em três fases a partir do segundo semestre de 1993. Antes de a moeda entrar em circulação, houve um “esforço de ajuste fiscal, com destaque para a criação do Fundo Social de Emergência (FSE), concebido para aumentar a arrecadação tributária e a flexibilidade da gestão orçamentária em 1994 e 1995”.

O FSE desvinculou despesas e receitas orçamentárias. “De social, [o FSE] não tinha nada, mas foi a primeira vez em que se fez um ajuste nas entranhas das contas do governo”, aponta Thomas Traumann. Segundo ele, ali começou a haver uma preocupação sobre os limites até onde poderia ir o déficit público.

O economista José Ronaldo Souza Júnior, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assinala que a inflação produzia desequilíbrios nas contas públicas e dificultava a percepção do rombo. “Nem sequer tínhamos uma contabilidade pública na época. A clareza a respeito era muito pouco. Com inflação muitíssimo elevada e o déficit sendo coberto com emissão de moeda, havia uma nuvem que dificultava enxergar o problema”, disse.

Além do FSE, Souza Júnior pondera que “uma série de medidas foram tomadas com o objetivo de organizar o setor público porque se sabia que haveria uma redução de arrecadação do que se chama imposto inflacionário [quando a arrecadação sobe mais por causa do aumento de preços]”.

A gestão fiscal exigiu limitação da emissão de moeda e beneficiou-se da compra de títulos da dívida externa no mercado financeiro internacional antes do lançamento do plano. Mais adiante, o ajuste levou à renegociação das dívidas dos estados com a União e à imposição de controles das contas pelos entes federativos.

“Compreendemos que a ‘mágica’ de cortar zeros, mudar o nome da moeda ou mesmo da URV precisava de apoio em um processo de controle dos gastos públicos, renegociação das dívidas externas, privatização de bancos estaduais, enfim de uma reforma do estado. Lembre-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal só foi aprovada em 2000 e as privatizações tomaram anos (vide telefônicas) para que seus efeitos positivos fossem sentidos”, descreve em nota o presidente e ex-ministro da Fazenda FHC.

A segunda etapa, iniciada com Medida Provisória nº 434, assinada pelo então presidente Itamar Franco em 27 de fevereiro de 1994, estabeleceu a utilização de uma moeda escritural, a citada Unidade Real de Valor (URV), que serviu como uma ponte para conversão monetária entre o cruzeiro que deixaria de existir para o real que entraria em circulação quatro meses depois.

Na última fase, iniciada há exatos 25 anos, finalmente se introduziu o real. O novo padrão monetário “implicou a necessidade de rápida e abrangente disponibilização do novo meio circulante a partir de 1º. julho de 1994”, registra página eletrônica do BC.

Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Acordo entre UE e Mercosul formará maior área de livre-comércio do mundo

Depois de duas décadas de negociação, foi assinado, ontem, o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). A depender do sucesso da medida, o acesso preferencial ao mercado europeu pode aumentar as exportações brasileiras em US$ 100 bilhões num período de 15 anos, segundo estimativas do Ministério da Economia, ou em até R$ 500 bilhões, de acordo com projeções da BMJ Consultores Associados. O aumento de investimentos no país, no mesmo período, será da ordem de US$ 113 bilhões. A estimativa, conforme o governo federal, é de que o PIB nacional tenha um incremento de US$ 125 bilhões até 2035.

O acordo constituirá a maior área de livre-comércio do mundo — formada por 28 países europeus e os quatro do Mercosul, que reúne Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai — e aborda temas tarifários e regulatórios (veja quadro). Juntos, os sul-americanos e a União Europeia representam um PIB de cerca de US$ 20 trilhões, aproximadamente 25% da economia mundial, e um mercado de 780 milhões de pessoas. A corrente de comércio birregional foi de quase US$ 100 bilhões em 2018.

Além disso, o Brasil é o maior destino do Investimento Estrangeiro Direto (IED) dos países da União Europeia na América Latina. No ano passado, o país registrou comércio de US$ 76 bilhões com o bloco econômico e político europeu e superavit de US$ 7 bilhões. O Brasil ainda exportou mais de US$ 42 bilhões para a União Europeia — aproximadamente 18% do total exportado pela nação no último ano. De janeiro a maio de 2019, a corrente bilateral alcançou US$ 28 bilhões, com superavit de US$ 1,8 bilhão para o Brasil.

“O acordo contribuirá para o aprofundamento da confiança mútua em bases democráticas e para a garantia da estabilidade das relações entre os dois blocos, permitindo a superação de desafios e o melhor aproveitamento de oportunidades”, frisou o Itamaraty, em nota. O texto final do acordo será divulgado nos próximos dias.

Em Bruxelas, onde o documento foi assinado, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que a disposição da UE de fazer concessões foi fundamental para permitir a conclusão do acordo. “Isso reflete que o Mercosul não é um parceiro qualquer, talvez seja o maior acordo que eles já concluíram”, destacou. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também comemorou a assinatura. “Espero que ele (acordo) seja benéfico para o nosso país e, principalmente, para nossa agricultura”, afirmou.

Impactos

Para entrar em vigor provisoriamente, o texto precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado. Fora do Brasil, tem de receber o aval do Parlamento Europeu e a ratificação dos demais países do Mercosul. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o acordo é o mais importante que o Brasil já firmou. Segundo a entidade, vai reduzir de 17% para zero as tarifas de importação de produtos brasileiros, como calçados, e aumentará a competitividade de bens industriais em setores como têxtil, químicos, autopeças, madeireiro e aeronáutico. “Esse acordo pode representar o passaporte para o Brasil entrar na liga das grandes economias do comércio internacional”, disse o presidente da CNI, Robson Braga.

Ligia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), elogiou o acordo, visto que a União Europeia é destino de quase 18% das exportações do agro brasileiro. “O documento trouxe a vantagem de conseguirmos maior inserção no bloco e abre as portas para que outros acordos possam ser concluídos em breve”, analisou.

*Estagiária sob supervisão de Cida Barbosa

Principais pontos

Tarifas zeradas
» Mais de 90% das exportações do Mercosul para a UE terão as tarifas zeradas em até 10 anos. Segundo o governo brasileiro, os outros 10% terão acesso preferencial com cotas e tarifas reduzidas. Antes do acordo, apenas 24% das exportações brasileiras entravam livres de tributo na UE

Mercado

» As empresas brasileiras terão acesso ao mercado de licitações da UE,
estimado em US$ 1,6 trilhão por ano

Produtos
» As tarifas para produtos industriais brasileiros serão 100% eliminadas,
assim como de produtos agrícolas como suco de laranja, frutas, café solúvel

Carnes
» O acordo vai prever cotas de 99 mil toneladas para a entrada de carne
bovina no bloco europeu, segundo uma fonte do governo brasileiro

Clima
» Mercosul e União Europeia reiteraram seus compromissos em relação
a acordos multilaterais ambientais, incluindo os da Convenção das
Nações Unidas sobre a mudança do clima e o Acordo de Paris

Mauricio Macri: “Histórico”

A assinatura do acordo comercial é vista como uma grande vitória tanto de Jair Bolsonaro quanto do presidente argentino, Mauricio Macri, que tenta se reeleger neste ano em meio a uma das maiores crises econômicas do país. No Facebook, o mandatário argentino classificou o documento como “histórico” e que “contribuirá com enormes benefícios aos trabalhadores e empresas argentinas”. Ele destacou também que a integração da Argentina ao mundo era uma de suas metas desde que assumiu, em 2015.

Por: Correio Braziliense
Foto: AFP / POOL / Jacques Witt

Canonização de Irmã Dulce será em 13 de outubro

 

Durante o Consistório, o Santo Padre anunciou a data de canonização dos cinco beatos. Será no domingo, 13 de outubro próximo.

Além de Irmã Dulce, serão canonizados os seguintes beatos: John Henry Newman, cardeal, fundador do Oratório de São Filipe Néri na Inglaterra; Giuseppina Vannini (no século Giuditta Adelaide Agata), fundadora das Filhas de São Camilo;  Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e Margherita Bays, Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.

 

Por Vatican News – Vaticano 
Foto: Divulgação Senado Federal

Inscrições para o Fies do segundo semestre terminam nesta segunda

Elas podem ser feitas pela internet, no site do programa. Nesta edição, serão ofertadas 46,6 mil vagas a juros zero.

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação.

Pode concorrer quem fez uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos, e obtido nota maior que zero na redação.

Modalidades

O novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade com juro zero é para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários-mínimos. O aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.

A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários-mínimos. Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito que pode ser um banco privado ou Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.

O resultado da pré-seleção referente ao processo seletivo do segundo semestre de 2019 para as modalidades Fies e P-Fies será divulgado no dia 9 de julho.

 

Por Agência Brasil
Foto: Arquivo Ag. Brasil

COLUNA ESPLANADA

Burocracia x Negócios

Fiscalização feita pelo Tribunal de Contas da União aponta que excessos burocráticos prejudicam os negócios no Brasil. O TCU verificou que faltam transparência, organização e padronização das exigências por parte dos órgãos federais. Foi constatada ainda a ausência de controle sobre o prazo para prestação de serviços. No relatório, o ministro-relator Vital do Rêgo aponta haver “falhas de articulação e compartilhamento de dados entre órgãos”. O TCU determinou à Secretaria Especial de Desburocratização que “institua mecanismos para a utilização de dados da pesquisa de satisfação dos usuários dos seus serviços”.

Carequinha da direita

Dono da rede Havan, que começou a vida comercial vendendo tecidos, Luciano Hang tem se reunido com consultores e prepara candidatura a governador de Santa Catarina

Defunto viciado

A Polícia de São José do Rio Pardo (SP) prendeu o traficante Além-Drogas, que vendia entorpecentes no cemitério. Nenhum cliente foi denunciado. Deu no jornal Democrata

Mistério

A Coluna solicitou há seis dias ao Superior Tribunal Militar o número de condenações de militares das três Forças ligados ao tráfico de drogas. Continua o mistério.

Quebradeira prevista

Equipe do Planalto acredita que os governadores, excluídos da reforma da Previdência, não farão mudanças nos seus Estados, pressionados pela polícia e professores. Sindicatos fortes e ameaças de greves amedrontam os gestores – que em alguns anos poderão quebrar e aparecer com pires nas mãos em Brasília. E reclamando da União..

A conferir

Depois das visitas da Polícia Federal nos Governos passados, a Caixa entrou na era do compliance e concluiu seleção de profissionais (de fora e da carreira do banco) para 12 vice-presidências com apoio de uma multinacional de seleção de headhunters. Além de selecionar para 22 diretorias.

 

Piadinha perigosa

A bancada do PT na Câmara vai representar na Comissão de Ética da Presidência sobre “conduta” do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ao comentar o escândalo dos 39 quilos de cocaína dentro de avião da FAB, soltou: “No passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?”.

Jogos na TV

Um debate que vale a pena assistir. De um lado, Magnho José, do Instituto Brasileiro do Jogo Legal, maior especialista no País em jogos; e de outro Paulo Fernando Melo, do movimento Brasil Sem Azar, principal adversário da frente parlamentar da legalização dos Jogos no Congresso. Na TV Câmara amanhã à noite. De que lado você fica?

Timóteo

Os governadores João Doria (PSDB), de São Paulo, e Rui Costa (PT), da Bahia, têm telefonado para o Hospital das Clínicas para saber o estado de saúde de Agnaldo Timóteo, 83. Ele está internado há mais de mês após passar mal numa cidade baiana. Para quem não sabe, ou não lembra, Timóteo foi vereador e deputado federal.

Selfie-man

O vereador Eduardo Suplicy (PT), 78, comemora popularidade em tempos de baixa entre políticos. Tirou, diz, 3 mil selfies com populares em 2h30 na festa de aniversário.

MERCADO

Prédio do BB

Com US$ 88 bilhões em ativos, a Tishman Speyer, administradora de edifícios caros pelo mundo (como o Rockfeller Center em NY) lançou cotas do fundo de investimento para a Green Towers em Brasília. Vem a ser a sede construída do Banco do Brasil.

Féria$

Com o início das férias de Julho, a Lendico, especializada em crédito pessoal online, identificou crescimento de 28% nas solicitações de empréstimos para viagens em comparação a abril deste ano. Já em relação a maio de 2018, o crescimento foi de 4%.

 

Pequenas empresas garantem saldo positivo de empregos, mostra Sebrae

O setor foi responsável, no mês passado, pela criação de 38 mil postos formais de trabalho (com carteira assinada) no país, enquanto as médias e grandes corporações registraram saldo negativo, demitindo 7,2 mil trabalhadores, conforme levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) feito com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No total, levando em conta a diferença entre contratações e desligamentos, o Caged de maio fechou com saldo positivo de 32,1 mil empregos gerados.

“Nas crises, perder gente na micro e pequena empresa é pior do que na média e, sobretudo, na grande empresa. Então, os pequenos negócios têm essa característica, eles contratam quando precisam e praticamente não dispensam. Até porque uma dispensa numa grande empresa é só mais uma, mas numa pequena empresa a demissão gera um desfalque”, afirma Carlos Melles, presidente nacional do Sebrae.

Os pequenos negócios do setor agropecuário lideraram a geração de vagas em maio, em função do cultivo de café, principalmente nos estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo, e da laranja, também no interior paulista e mineiro. O setor de serviços, que empregou nesse período 16,7 mil pessoas, vem em segundo lugar no ranking de geração de novas vagas. O comércio e a indústria de transformação registraram saldos negativos de 9,4 mil e 3,1 mil empregos, respectivamente.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, os pequenos negócios responderam pela criação de 326,6 mil novos empregos, 35 vezes mais que os empregos gerados pelas médias e grandes empresas. Porém, esse saldo foi 9,6% inferior ao registrado pelo segmento no mesmo período de 2018.

Participação na economia

As micro e pequenas empresas representam, no Brasil, 99,1% do total registrado, segundo o Sebrae. São mais de 12 milhões de negócios, dos quais 8,3 milhões são microempreendedores individuais (MEI). Os pequenos negócios também respondem por 52,2% dos empregos gerados pelas empresas no país.

Apesar disso, o segmento ainda tem participação um pouco tímida no Produto Interno Bruno (PIB, a soma de bens e serviços produzidos) do setor empresarial, gerando 25% do total. Em países como o Reino Unido, a Alemanha, Itália e Holanda, essa participação na formação no valor adicionado ao PIB está acima de 50%.

Crédito

Para Carlos Melles, o desafio para aumentar a rentabilidade e o faturamento das micro e pequenas empresas passa pela ampliação do acesso ao crédito. “Esperamos que a Empresa Simples possa irrigar o setor com recursos, atualmente muito concentrado em poucos bancos”, afirma.

Em abril, entrou em vigor a lei que cria a Empresa Simples de Crédito (ESC), que passou a permitir que qualquer pessoa possa abrir uma empresa e emprestar recursos no mercado local para pequenos negócios. O governo estima que a criação da ESC pode injetar R$ 20 bilhões por ano em novos recursos para as micro e pequenas empresas no Brasil. Isso representa crescimento de 10% no mercado de concessão de crédito para as micro e pequenas empresas que, em 2018, alcançou o montante de R$ 208 bilhões.

Exportação

O Sebrae também quer reverter a baixa participação das micro e pequenas empresas brasileiras na exportação. “No mundo todo, os pequenos negócios são muito atuantes nas exportações, superiores a 40% do total em países como a Alemanha, França e Portugal e até mais de 50% do total de exportações na Itália, Espanha e no Reino Unido. No Brasil, os pequenos negócios só respondem por 4,2% das exportações. Precisamos aumentar a produtividade dos pequenos negócios para ampliar a competitividade desse setor”, afirma Melles.

 

Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil
Foto: Marcello Casal/Ag. Brasil

Forró para aquecer a noite de chuva na Vila de Terra Vermelha

A festa começou com muita chuva, mas nem isso afastou o público, que veio em peso conferir o projeto São João na Roça. Terra Vermelha é a penúltima comunidade a receber o palco itinerante, iniciativa que conta com 12 polos na zona rural.

Além do forró tradicional, a quadrilha junina e o maracatu marcaram a noite, repleta de cultura. “Importante esse projeto, uma forma de reunir a família e brincar esta festa que marca a cultura do Nordeste”, afirmou a dona de casa Maria José.

Além das atrações musicais, o São João na Roça leva para as comunidades uma possibilidade de ganhar uma renda extra. Em parceria com a Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, a população recebe uma estrutura de barraca para a comercialização de comidas durantes a festa. “Eu aproveitei para brincar o São João e ganhar um dinheirinho”, disse a comerciante Maria de Lourdes.

Para Jéssica Maria, este é o primeiro ano que ela aproveitou a festa para ganhar uma renda extra com as vendas. “Esse projeto é fantástico, uma oportunidade para quem precisa reforçar a renda familiar, principalmente em períodos de crise. A prefeitura acertou em cheio na iniciativa”, afirmou.

O São João na Roça acaba neste sábado (29), com shows a partir das 19h em Gonçalves Ferreira.

 

 

 

Espetáculo de dança e teatro Bandeira de São João é encenado no Polo dos Brincantes

A véspera de São Pedro na Estação Ferroviária de Caruaru foi marcada por diversas intervenções culturais nos polos de animação nesta sexta-feira (28). O espetáculo Bandeira de São João foi um dos que encantaram a plateia no Polo dos Brincantes. Em 21 sequências de encenações e coreografias, 120 crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de Caruaru encenaram o espetáculo que conta a história de uma saga em busca do sol e de São João menino. Dessas sequências, nove foram de coreografias que contextualizavam a história. Doze personagens surgiam a cada cena, e à medida que eles apareciam, as apresentações de dança faziam menção à história.

Então teve a Lua, a espiga de milho, os noivos da quadrilha, entre outros personagens até chegar ao sol. A história se passou num cenário de brincadeiras populares da região nordeste numa divertida peça teatral. Além dos atores envolvidos, a encenação contou com o apoio logístico de mais de 40 profissionais. A montagem da peça contou com várias coreografias e textos produzidos com a colaboração dos oficineiros e educadores sociais dos espaços envolvidos, sob a orientação e supervisão da coordenação geral do SCFV. “Eu acho muito bonito e importante o balé para a formação cultural das crianças. É um projeto que precisa de continuidade”, destacou a expectadora Andresa Alves.

Perto dali, um outro polo atraía a atenção de visitantes: O Polo do Repente. O apresentador dos desafios e pelejas, Professor José Urbano, comandou a 15ª noite de atrações do espaço que foi palco de muitas rimas e poesias durante o mês junino. A abertura da noite ficou por conta do declamador Naldo Venâncio. Em seguida foi a vez dos repentistas João Lourenço e Hipólito Moura, atrações muito esperadas por dona Inês Rodrigues, que é moradora de Caruaru e de Santa Cruz do Capibaribe, que compareceu diversas noites no repente. “Eu acho uma cultura muito grande a poesia improvisada com inspiração na hora, sugerida pela plateia. É o espaço do São João de Caruaru que eu mais gosto de aproveitar”, destacou.

No Polo Juarez Santiago o forró pé de serra animou os forrozeiros desta noite. A festa começou logo cedo, às 19h, com o trio “As Fulô”, formado exclusivamente por mulheres. Em seguida, se apresentou o Trio Fuá e o Trio “Os três que Eu Gosto”. Encerrando as apresentações teve o Trio Café com Leite. Para Daniela Gaspar, que veio de João Pessoa (PB), a prioridade quando planejou a viagem era entrar em contato com a cultura da terra. “Eu vim pensando em dançar um forrozinho pé de serra, e quando eu cheguei aqui me deparei com esse polo maravilhoso, com o som tradicional do São João e um espaço para dançar e me divertir em família, além de poder degustar um bom petisco”, destacou.

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