Ninguém sabe ao certo quando nasceu a figura do ADVOGADO (A). Em uma vinculação com a Bíblia a figura de Moisés é eleita por alguns como o primeiro ADVOGADO (A).
O que se sabe é que a ADVOCACIA nasceu de uma necessidade orgânica da sociedade. A figura do ADVOGADO (A) nasceu do próprio conceito de sociedade, pois, onde existe o homem, há sociedade; onde existe sociedade, há Direito. Assim disse Ulpiano, no Corpus Iuris Civilis: “Ubi homo, ibi societas; ubi societas, ibi jus.”Desse modo, completemos, onde há o homem, há sociedade, o direito, existe ADVOGADO(A). A ADVOCACIA nasceu antes mesmo de existirem as figuras dos Juízes e Promotores.
Nesse sentido, o papel do ADVOGADO(A) profissão sem marco histórico em relação ao seu nascimento, constitui-se como estuário da justiça e balizadora das relações sociais.
Quando as primeiras vozes se alteraram na defesa dos interesses e direitos dos outros, nasceram os ADVOGADOS(AS). Quando os grilhões do abuso do estado se erguem, e a cidadania vê solapadas em suas garantias individuais, nas contendas de interesses público e particulares, levados à Justiça, é indispensável a presença do ADVOGADO(A).
Uma ativade/profissão essencial para adminstração da justiça, assim é o estatus que a ADVOCACIA ganha na Carta Politica de 1988 (Contituição Federal). Os ADVOGADOS(AS) têm munúns público, encargo público, quando indica no texto constitucional que a ADVOCACIA é indispensável à administração da justiça.
Hoje, mais que nunca, em uma sociedade complexa em suas relações, multifacetaria, hiperconectada, heterogênea, que sofre constantes abusos de todas as ordens, de relações conflituosas entre o Estado e particulares, o ADVOGADO(A), profissional do direito mais próximo do povo, figura com imprescindível para realização da pacificação social e consecução da justiça.
A meta dos ADVOGADOS(AS), nos dias atuais é manter viva a fé na justiça, trabalhar, ombreados com o Ministério Público e a Magistratura, por uma justiça distributiva, diminuindo as desigualdades sociais e lutando pela humanização das relações interpessoais e interpretação do Direito.
A ADVOCACIA nao si mesma, seu exercício depende do outro.
Portanto, concluímos que não existe JUSTIÇA sem ADVOGADOS(AS).
Parabéns à todos os advogados e advogadas que abraçaram essa nobre, inestimável, indestrutível profissão.
Atenciosamente,
João Américo Rodrigues de Freitas.
ADVOGADO COM MUITO ORGULHO.