Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes e outros Estados e países.
Também foram confirmados laboratorialmente 42 óbitos (sendo 18 do sexo masculino e 24 do sexo feminino). Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios de Arcoverde (2), Belo Jardim (1), Bom Jardim (1), Cabrobó (1), Camaragibe (2), Custódia (1), Escada (1), Garanhuns (3), Gravatá (2), Itapissuma (1), Jaboatão dos Guararapes (2), Olinda (2), Palmerina (1), Passira (2), Paulista (2), Petrolina (2), Recife (4), São José do Belmonte (1), São José do Egito (2), São Lourenço da Mata (7) e Vitória de Santo Antão (2). Com isso, o Estado totaliza 7.656 mortes pela doença.
As mortes registradas ocorreram entre 15 de abril e 1º de setembro. Do total de mortes do informe, 17 (40%) ocorreram nos últimos três dias, sendo 4 óbitos registrados na terça-feira (1º/09), 9 em 31/08 e 4 em 30/08. As outras 25 mortes (60%) ocorreram entre os dias 15/04 e 29/08. Os pacientes tinham idades entre 24 e 92 anos. As faixas etárias são: 20 a 29 (2), 40 a 49 (2) 50 a 59 (4), 60 a 69 (7), 70 a 79 (14), 80 anos ou mais (13).
Dos 42 pacientes que vieram a óbito, 36 apresentavam comorbidades confirmadas: doença cardiovascular (21), diabetes (20), hipertensão (11), doença renal (5), doença respiratória (3), doença hepática (2), obesidade (2), AVC (1), Alzheimer (1), etilismo (1), imunossupressão (1), Parkinson (1), histórico de tabagismo (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Um não tinha comorbidades e os demais estão em investigação.
Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 20.889 casos foram confirmados e 33.014 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais.
AGGEU MAGALHÃES – O governador Paulo Câmara prestigiou, na manhã de ontem (02.09), a celebração dos 70 anos do Instituto Aggeu Magalhães (IAM – Fiocruz PE). A abertura do evento foi transmitida online e contou com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e dos secretários estaduais André Longo (Saúde) e Lucas Ramos (Ciência, Tecnologia e Inovação). Durante o evento também aconteceu o lançamento do livro “IAM: 70 anos de Pesquisa e Ensino para a Saúde”, organizado pelo atual diretor da instituição e pelos ex-diretores Eridan Coutinho (gestora de 1993 a 1997) – a única mulher a dirigir o Instituto em todos esses anos – e André Furtado (gestor de 1986 a 1993).
Na ocasião, o governador destacou a importância do Instituto e das pesquisas na melhoria da saúde pública, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus. “A ciência precisa cada vez mais ter o seu valor ratificado, sendo colocada na pauta de todos os governantes e instituições. Todos os passos que tomamos desde o início dessa pandemia foi ouvindo a academia e a ciência. E é assim que vamos continuar, porque não tenho dúvidas de que isso foi decisivo e fundamental para estarmos aqui hoje”, pontuou Paulo Câmara.
O diretor do IAM, Sinval Brandão Filho, afirmou que o foco da instituição sempre foi dar respostas aos problemas da área da saúde e ajudar no enfrentamento de novos desafios que surgiram ao longo dessas sete décadas. “Foi assim em inúmeras outras situações e está sendo assim agora na pandemia da Covid-19, onde estamos buscando ajudar no entendimento na relação do vírus com o hospedeiro e também na realização de testes diagnósticos em auxílio ao Lacen-PE”, explicou.
Sobre o Instituto – O Aggeu Magalhães foi fundado em 1950 como unidade do Instituto de Endemias, vinculado ao Departamento de Endemias Rurais do Ministério da Saúde. Em 1970, foi integrado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Fiocruz Pernambuco, como hoje é conhecida, possui em seu quadro de pesquisadores, mestres e doutores atuando em diversos projetos e linhas de pesquisa nas grandes áreas de Ciências Biológicas e Saúde Coletiva. Sua missão institucional é contribuir para a geração de conhecimentos e inovação tecnológica para a melhoria das condições sanitárias da população, particularmente na região Nordeste, mediante a geração de evidências científicas e tecnológicas indutoras de políticas de saúde e de ciência e tecnologia em saúde e de ações integradas de pesquisa, ensino, serviços e cooperação técnica.