Refere-se ao efeito danoso provocado por sons em determinado volume que superem os níveis considerados normais para os seres vivos. Vivemos em um mundo repleto de barulho, seja na escola, em casa, no trabalho ou no lazer. O dia 7 de maio é o dia do silêncio, criado com o intuito de sensibilizar e conscientizar a população deste grave problema de saúde pública. Para agravar a situação, perdemos a audição e não percebemos. O som é medido através de decibéis (dB) e de acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas, a partir de 55 decibéis trazem malefícios para a saúde. Para entendermos este número, as pessoas conversando é entre 30 e 60 dB, uma rua com tráfego intenso, de 70 a 90 dB, um liquidificador, 85 dB e um secador de cabelo, 95 dB.
A poluição sonora é classificada como a terceira pior poluição, perdendo para a poluição da água e do ar. As consequências são: insônia, alterações nervosas, estresse, dor de cabeça, elevação de pressão arterial, lesões auditivas e até surdez parcial ou total. Na história da humanidade, precisamente há 200 gerações, temos relatos da incomodação da poluição sonora e de como os ruídos infernizavam a vida das pessoas. Os imperadores de Roma proibiam o tráfico de carroças em áreas próximas das suas residências em certas horas do dia e da noite.
Alguns cuidados para minimizar a poluição sonora: devemos evitar locais barulhentos, deve haver fiscalização intensiva do poder público; deve ter educação ambiental; criação de mais áreas verdes, que servem de isolante térmico e sonoro.