A palavra Caatinga tem sua origem do tupi-guarani e significa “mata branca”. Corresponde a 10% do território brasileiro, sendo um bioma exclusivamente nacional. Suas principais características são as altas temperaturas (24 a 26° C), o baixo índice pluviométrico, as árvores baixas com folhas pequenas, plantas com espinhos, muitos arbustos. Os ventos fortes contribuem para aridez do bioma e os rios são temporários ou intermitentes (secam na estiagem).
A Caatinga tem uma biodiversidade riquíssima, temos 548 espécies diferentes de aves, que representam 1/3 das aves do país; 3200 espécies de plantas, dessas, 1/3 são endêmicas (só encontradas nesse bioma) e 183 espécies de mamíferos. A flora é composta por juazeiro, mandacaru, facheiro, xique-xique, catingueira-verdadeira, umbuzeiro e juazeiro e na fauna encontramos mocó, asa branca, gavião carcará, cachorro-do-mato e morcegos. O dia escolhido para sensibilizar e conscientizar a população da importância desse bioma foi a data do nascimento de um pioneiro no estudo da caatinga: o professor, engenheiro agrônomo e ecólogo João de Vasconcelos Sobrinho, que dá nome para Serra dos Cavalos – Parque Municipal Natural João Vasconcelos Sobrinho. Este bioma está presente em grandes obras literárias, como em Casa Grande e Senzala de Gilberto Freire, Vidas Secas de Graciliano Ramos, Os sertões de Euclides da Cunha, O quinze de Rachel de Queiroz, Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, Terras do sem fim de Jorge Amado, entre outras. Contudo, o bioma de maior vulnerabilidade para desertificação é a caatinga, por isso, precisamos conhecer para preservar.
Umbuzeiro é a árvore sagrada do sertão.
Euclides da Cunha
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Ariano Suassuna