Tartarugas, cágados (encontrados no Rio Ipojuca), jabutis, serpentes, jacarés, camaleões, iguanas e lagartixas são os répteis mais conhecidos. Eles conquistaram o ambiente terrestre por apresentarem algumas características – não precisam de água para a reprodução, põem ovos com casca, têm a pele rica em queratina (proteína protetora da pele) e pulmões mais eficientes.
Há, no Brasil, 385 espécies de serpentes, das quais 62 são peçonhentas. Elas vivem em diversos locais e podem apresentar atividade predominantemente diurna ou noturna. As espécies venenosas encontradas em nosso país apresentam atividade principalmente noturna.
As cobras possuem um corpo alongado, sem membros, revestidos por escamas. A camada superficial da pele é trocada em intervalos variáveis e, com base na dentição, são classificadas em:
- Áglifas – dentes maciços, e sem estruturas inoculadoras.
- Opistóglifas – dentes com sulco, por onde escorre o veneno, localizados na porção posterior.
- Proteróglifas – dentes pequenos e imóveis inoculadores de veneno na região anterior da boca.
- Solenóglifas – dentes com canal de passagem de veneno.
Alguns cuidados são necessários para evitar acidentes com picadas de serpentes:
Limpeza do ambiente;
Uso de botas e proteção das mãos;
Não colocar a mão dentro de buracos;
Eliminar ratos e conservar o meio ambiente.
Caso haja acidentes com esse animais, algumas medidas devem ser tomadas:
Manter a vítima calma; não fazer garroteamento (torniquete) do membro afetado, sucção ou corte no local da picada; limpar cuidadosamente o local com água e sabão; tirar uma foto da serpente para a aplicação do soro específico e procurar um hospital o mais rápido possível, procurando saber antes se ele possui soro.