É importante, no momento da compra, verificar o aspecto das frutas e verduras. Evite os produtos com pontos pretos (indica podridão), rachaduras e machucados (aumentam as chances de entrada de microorganismos e produtos químicos). Em alguns vegetais, precisamos verificar alguns detalhes
como:
Cebolas – não compre aquelas brotadas, ou que estejam moles ou com cheiro muito intenso;
Batata – Evite as brotadas pois o amido já virou açúcar. Também evite com casca esverdeada, que é decorrente do efeito da solanina, uma toxina que é formada;
Abacate – Evite os de casca clara e brilhante pois foram colhidos antes do tempo;
Uva – não amadurece fora do pé; se estiver meio branca, foi colhida antes do tempo e, consequentemente, não estará doce.
Banana – escolha as mais gordas. As mais finas têm menos sabor e nutrientes;
Laranja – se muito alaranjada, pode estar muito velha;
Limão – não amadurece fora do pé; se a casca tem mais brilho, a fruta tem mais suco;
Abacaxi – deve estar com a estrutura firme e sem escorrer nenhum líquido. Quando chegar em casa, guarde de cabeça para baixo, assim, o açúcar que está na base ficará espalhado em todo o fruto.
ARONESA
Planta aquática que desenvolve-se na superfície de corpos hídricos. O nome cientifico é Eichornia crassipes e é conhecida popularmente por aguapé, mururé, orelha-de-veado, pavoá, rainha-do-lago, uape, uapê e baronesa. Sua origem é da América do Norte e do Sul, desenvolve-se em lugares quentes e sua floração ocorre no verão. É considerada uma praga por causa da sua reprodução muito rápida, que forma um verdadeiro tapete, impedindo a passagem da luz e a realização da fotossíntese pelo fitoplâncton, que, por sua vez, não oxigena a água. Entretanto, serve de habitat para peixes, insetos, microorganismos e aves, absorve impurezas na água (biorremediadores) e armazena grande quantidade de nutrientes. Tornou-se uma praga em nossa região devido a grande quantidade de poluentes do Rio Ipojuca.
CUIDADOS COM A CASA NESTE PERÍODO DE INVERNO
Alguns cuidados são necessários nesta estação para evitarmos problemas com a saúde de nossa família. Então, o primeiro passo é, na medida do possível, deixar as janelas e portas de sua casa abertas para ventilação; realizar a limpeza com maior frequência; utilizar aspirador ou pano úmido para o piso e os móveis, evitando o uso da vassoura para não espalhar a poeira; colocar as roupas uma vez por mês expostas ao sol e o guarda-roupa aberto uma vez por semana para ventilação a fim de evita o mofo; lavar as roupas e agasalhos antes de usar; evitar usar tapetes, que acumulam sujeira com maior frequência; remover os móveis dos lugares para ocorrer ventilação e não utilizar produtos de limpeza em grandes quantidades pois o cheiro muito intenso pode provocar alergia.
Todos esses procedimentos têm o objetivo de evitar doenças típicas da estação, problemas respiratórios e alérgicos.
INVERSÃO TÉRMICA
Geralmente a temperatura das camadas de ar mais próximas do solo em uma cidade é mais quente em relação as camadas mais altas. Com isso, os poluentes são levados pelo ar quente (mais leve) para lugares mais distantes. Entretanto, em alguns meses do ano, principalmente no inverno, o ar frio e pesado impede que a poluição seja levada para lugares mais distantes, formando uma nuvem de poluentes sobre as cidades – fenômeno atmosférico denominado de Inversão térmica. A falta de ventos pode agravar a situação, formando uma nuvem cinza, aumentando os casos de problemas respiratórios, de ardor ocular, de irritação das mucosas e de desconforto físico. O problema não é a mudança de temperatura – o ar quente subir e o ar frio descer (inversão térmica) -, o principal fator são os poluentes produzidos pelas indústrias, que possuem conhecimento e tecnologia para amenizar os danos causados, que são inalados pela população. Nesses períodos, beba bastante água, evite fazer exercícios ao ar livre e, em caso de qualquer sintoma, procure assistência médica.
A proteção ambiental não pertence a nenhuma corrente política ou ideológica. Quem ideologiza o debate ambiental age por ignorância ou má-fé.
André Trigueiro
Jornalista