Como conservar os frutos neste verão
Com as altas temperaturas, os frutos amadurecem mais rápido pois o calor estimula a produção de Etileno (hormônio vegetal responsável pelo amadurecimento dos frutos). A conservação dos frutos começa no momento da compra: evite frutos com furos, moles demais, manchados, amassados ou escorrendo algum líquido. Guarde os frutos com casca, que serve como proteção física, evitando doenças e decomposição.
Guarde a laranja, a pêra, o limão e a maçã em recipientes abertos na última prateleira da geladeira – deve ficar aberto para absorver a temperatura e na última prateleira por ser menos frio -, se consumir a pêra e sobrar, passe limão na sobra e embrulhe em um plástico para guardar na geladeira. Uma outra solução para guardar a pêra e a maçã é embrulhá-las em papel toalha, desta forma, retira a umidade, depois guarde na geladeira.
Quando consumir o abacate e sobrar, guarde o resto com caroço embrulhado em papel alumínio para preservar, evitando a luminosidade e aumentar os dias de conservação. Se a banana for guardada na geladeira, ficará escura devido às reações químicas: a solução é guardá-las com ou sem casca em sacola plástica no congelador, o que aumentará a durabilidade e a doçura.
O melão e a melancia devem ser guardados em filmes plásticos; uma dica interessante é que a melancia acondicionada no papel alumínio não ressecará. Já com o abacaxi, retire a coroa, visto que alguns insetos e aracnídeos podem ficar alojados nesta estrutura, e coloque o abacaxi de cabeça para baixo, já que o açúcar fica concentrado na parte de baixo, em 1 ou 2 dias, o açúcar se espalhará. Do maracujá, retire a parte comestível e a guarde-o em recipientes no congelador.
Já a manga deve-se retirar a parte suculenta e armazenar em potes para posterior utilização. A uva, a acerola e a seriguela podem ser enroladas em papel toalha, que absorverá a umidade, e guardadas na geladeira. Todas estas dicas são importantes para não termos prejuízos financeiros e preservarmos os nutrientes dos frutos a longo prazo.
Contaminação na cozinha
Não utilize a lixeirinha em cima do balcão da cozinha para não correr o risco de contaminar os utensílios, as frutas e verduras; o mais adequado e seguro é a utilização de lixeira de chão com pedal e com sacola plástica. Ela deve ser desinfetada todo dia com água sanitária.
A esponja não fica para trás: em uma gota, ela poda guardar cerca 450 milhões de bactérias. Por isso, todos os dias deve ser higienizada com a seguinte solução: para cada um litro de água, duas colheres de sopa de água sanitária; a esponja deve ser mergulhada nesta solução por 2 horas. Lembre-se também de trocá-la com regularidade – a vida útil de uma esponja é de uma semana, que pode ser substituída por esponja vegetal, com a mesma higienização da esponja industrializada.
Além disso, não use prendedores de varal para fechar sacolas plásticas dos alimentos – o sol, a chuva, a poeira e as fezes de pássaros a que os prendedores de varal estão expostos os contaminam. Já a tábua de madeira não tem como ser higienizada, uma vez que não tem como alcançar as estruturas internas da tábua de madeira. A tábua de plástico também ficará com riscos, onde vai acumular sujeira. A melhor opção é a tábua de vidro: uma somente para cortes de carnes e outra para os legumes.
O pano de prato deverá ser substituído quando estiver molhado, para desinfetá-lo, deve-se preparar a seguinte solução: um litro de água para duas colheres de sopa de água sanitária – deixe-o mergulhado nesta solução por dez minutos, quando secar, passe o ferro quente. Os talheres e pratos devem ser colocados em água quente pelo menos a cada 15 dias.
Por o ambiente da cozinha possuir alta umidade e alimentos, ele é um local perfeito para proliferação de microorganismos, estas dicas, portanto, são importantes para evitarmos diversas doenças e infecções.