PRODUTOS DE LIMPEZA
Os produtos industrializados são eficazes na limpeza e na higienização, mas podemos utilizar receitas naturais, que, além de proporcionarem uma boa economia, não agridem o meio ambiente e não desencadeiam processos alérgicos.
RECEITAS CASEIRAS DE PRODUTOS DE LIMPEZA:
AMACIANTE
2 colheres (sopa) de vinagre de maça;
2 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio;
4 colheres (sopa) de água.
Mistura todos os componentes acima e despeje no recipiente de amaciante na máquina de lavar roupas. Se lavar na mão, utilize no último enxague.
LIMPA-VIDROS
3 porções de água;
1 porção de vinagre de maçã.
A utilização de jornal na limpeza dos vidros provocará pequenos arranhões; para resolver este problema, passe creme dental em cima dos arranhões. O mais adequado para limpeza é um pano (tecido) que não solte fiapos. Utilizamos o vinagre de maçã, por causa dos ácidos orgânicos com ações antifúngicas, antibacterianas e antivirais
DESENGORDURANTE
3 xícaras (chã) de vinagre branco;
1 xícara (chã) de bicarbonato de sódio.
É uma boa receita para limpar paredes com gordura.
MAU CHEIRO NA GELADEIRA
Não utilize carvão para eliminar mau cheiro na geladeira. O primeiro passo é desligar a geladeira da tomada – para evitar riscos de acidentes – e fazer uma limpeza. Depois disso, é necessário colocar dentro da geladeira um recipiente com bicarbonato de sódio, revolvendo-o uma vez por semana.
DEGRADAÇÃO DO CAPITAL NATURAL
No dia 17 de Junho foi instituído o Dia Mundial de Combate à Desertificação. É um processo lento de degradação do solo que ocorre, principalmente, nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas. Suas principais causas são o esgotamento do solo por práticas agrícolas não sustentáveis, compactação do solo, o desmatamento, queimadas, mineração e as variações climáticas. O processo de desertificação atinge 30% do planeta e no Brasil, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a área com maiores riscos é a região Nordeste. Como este processo é lento, não percebemos e, quando notamos, a degradação está em estágio avançado. Entre as consequências da desertificação estão a perda da fertilidade do solo, a escassez dos recursos hídricos, as chuvas que causam inundações, a formação de dunas de areia, a destruição da fauna e flora, as altas temperaturas, o surgimento do processo erosivo e a impermeabilização do solo. Além dos prejuízos ambientais, teremos impactos sociais e econômicos. Somente em casos extremos a desertificação leva ao que chamamos de deserto. De acordo com as Nações Unidas, nos últimos 50 anos, uma área do tamanho do Brasil foi desertificada e estimam que essa perda de produtividade do solo ameaça a sobrevivência de pelo menos 250 milhões de pessoas em 110 países. É possível restaurar a terra desertificada fazendo o plantio de árvores, gramados e outras espécies de vegetais que fixam o solo e seguram a água, estabelecendo proteções contra o vento e a expansão da areia.
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL É PARA TODOS
O marco para Educação Ambiental foi a produção de documentos que, em 1977 na Conferência de Tbilisi na antiga União Soviética, que incorporavam os países em todas as dimensões educacionais no meio ambiente. O único país latino americano a ter uma lei especifica para Educação Ambiental, é o Brasil – Lei da Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA) – Lei Nº 9.795 de 27 de Abril de 1999. É um conjunto de normas com o objetivo da qualidade de vida. A PNEA, contempla todas as idades, mas o foco principal é na criança. Precisamos entender que a Educação Ambiental não está restrita apenas aos muros acadêmicos, a responsabilidade é de todos; especialmente da família. Por isso, devemos ensinar às nossas crianças os comportamentos sociais e ambientais.
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas”.
Johann Goethe.