As muriçocas estão no planeta a aproximadamente 150 milhões de anos. Vivem de 1 a 3 meses e uma fêmea pode colocar de 200 a 400 ovos nesse período. São quatro fases de desenvolvimento: ovo – larva – pupa – imago (adulto). Esse processo depende da temperatura, quanto mais calor, menor é o tempo de desenvolvimento. Alguns fatores que contribuem para a sua proliferação: calor intenso, alto poder de adaptação, alto grau de reprodução e depósitos com água armazenada de forma inadequada, servindo de criadouros. É a fêmea que pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e retransmite para uma pessoa saudável. Enquanto que o macho tem como dieta o néctar e a seiva das plantas. A fêmea, precisa do nosso sangue para retirada de proteínas que auxiliam na formação de seus ovos. O zumbido que escutamos é proveniente das 300 vezes em 1 segundo que suas asas batem. A queimada e o desmatamento afastaram os mosquitos de seu habitat natural e os distanciaram de seus predadores naturais (sapo, libélula, lagartos e outros), dificultando o controle populacional.
CONTROLE BIOLÓGICO
Também denominado de “biocontrole”, consiste na utilização de organismos (predador, parasito ou patógeno) no combate às pragas; é a regulação de uma população de organismos utilizando inimigos naturais. O termo “controle biológico” foi usado pela primeira vez em 1919 por Harry S. Smith. Mostrando que, em cima do princípio de que própria natureza tem como controlar o crescimento populacional desordenado, poderíamos desenvolver um controle natural. É um estudo complexo no combate as pragas. Inicialmente, iremos identificar as pragas, averiguar o seu desenvolvimento, estudar os inimigos naturais, os impactos da introdução dessa nova espécie e um acompanhamento criterioso dos resultados. Além de ter um custo acessível, o controle biológico é um processo natural.