sábado, 8 de novembro de 2025

Cresce o consumo de antidepressivos no Brasil

O Brasil é um dos países engajados na campanha Janeiro Branco, dedicada a colocar os temas da saúde mental em evidência no mundo, em nome da prevenção ao adoecimento emocional. A principal estratégia é sensibilizar a mídia, o governo e o setor privado sobre a importância do investimento em políticas públicas no setor. Segundo especialistas ouvidas pelo Correio, a mobilização ganha ainda mais importância diante do aumento do consumo de medicamentos indicados para tratamento psiquiátrico e psicológico por pessoas acometidas por transtorno de ansiedade e depressão.

Na semana passada, um estudo da Funcional Health Tech — empresa líder em inteligência de dados e serviços de gestão no setor de saúde — revelou que, de 2014 a 2018, o consumo de antidepressivos cresceu 23% no Brasil. Realizado junto a 327 mil clientes da companhia, de todas as regiões do país, o levantamento concluiu que o maior consumo desse tipo de medicamento está entre mulheres na faixa de 40 anos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em escala global, o número de pessoas com depressão aumentou 18,4% nos últimos 10 anos. São 322 milhões de indivíduos, ou 4,4% da população da Terra. Na América Latina, o Brasil é o país mais ansioso e estressado. Cerca de 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, e 9,3%, de ansiedade.

O desemprego e as dificuldades econômicas estão entre as principais causas desses problemas de saúde. “Houve um aumento expressivo de pacientes que me procuraram com transtornos de ansiedade ou depressão. Foram cerca de 150 pacientes em 2019, a maioria com esta demanda, o triplo do verificado em 2017”, disse ao Correio a psicóloga e mestre em psicologia Karyne Mariano Lira Correia, de Joinville (SC).

Terapeuta cognitivo-comportamental, ela observa que o aumento da procura por atendimento vem sendo registrado desde 2014, ano em que a economia do país começou a mergulhar em uma grave crise econômica. A psicóloga, no entanto, atribui a elevação também a uma maior conscientização da sociedade sobre a importância dos cuidados com a saúde mental.

“Ainda há muito preconceito; as pessoas costumam não levar a sério quem diz que está com depressão. Dizem que é coisa de quem não tem o que fazer. Fazem brincadeiras”, afirmou a especialista. “Uma prova disso é que a campanha Janeiro Branco é bem menos conhecida do que a do Outubro Rosa, voltada à prevenção ao câncer de mama, e a do Novembro Azul, que busca conscientizar os homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata.”

Karyne Correia explicou que costuma receber pacientes que já usam medicamentos indicados por psiquiatras. Sobre os resultados da pesquisa da Funcional Health Tech, ela frisou que o aumento do uso de antidepressivos no país pode ser atribuído, ao mesmo tempo, a um maior número de pessoas que buscam atendimento e também a pacientes que se automedicam, sem orientação médica.

“A automedicação é altamente perigosa, porque é um caminho para a dependência química e para efeitos colaterais que podem gerar outros problemas de saúde”, alertou a psicóloga. “De nada adianta a pessoa se automedicar, porque ela acaba se tornando refém da medicação e deixa ainda mais distante a possibilidade de solução para o sofrimento mental.”

Conscientização
Já a psiquiatra Helena Moura, de Brasília, afirmou que a campanha Janeiro Branco é altamente necessária para a conscientização não só das pessoas, mas também dos governos, sobre a importância da saúde mental. “Principalmente nos países mais pobres, onde apenas 10% da população, em média, têm acesso a atendimento nessa área da medicina, enquanto, nos países desenvolvidos, esse percentual é de 70%”, ressaltou a especialista, que é preceptora de residência psiquiátrica do Instituto Hospital de Base. Segundo ela, por trás dessa defasagem, estão fatores como falta de informação e preconceito.

Quanto à prevenção, Helena Moura aconselhou que as pessoas procurem, além do atendimento médico, uma dieta adequada, a exemplo da mediterrânea, fundamental, segundo destacou, para evitar doenças que podem abrir caminho para problemas como transtorno de ansiedade e depressão. “Enfermidades como hipertensão e diabetes podem ter relação com esses problemas de ordem mental”, afirmou a psiquiatra, acrescentando que noites bem-dormidas também são importantes.

Copa São Paulo – A Cobra está de barriga cheia, o Leão volta chorando pra casa e o Timbu ainda tem esperanças

As três principais equipes de Pernambuco entraram em campo neste fim de semana pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas apenas a Cobra Coral tem motivos para comemorar. O Leão já comprou a passagem de volta e o Timbu respira com ajuda de aparelhos.

O Santa cruz  avançou no mata-mata da Copa São Paulo. Depois de três vitórias consecutivas na fase de grupos, o tricolor encarou o Operário/PR e conseguiu a classificação nas cobranças de pênaltis, vencendo por 3×2. No tempo normal, o placar terminou 1×1. O gol coral foi de Felipe Almeida.

Já o Sport Clube do Recife deu adeus a competição. O Leão foi derrotado pelo placar de 1×0 para o Cruzeiro em partida realizada na Arena Barueri também no domingo (12). O jogador Guilherme Liberato marcou o gol que deu a vitória para a raposa mineira.

O  Náutico também entrou em campo no domingo (12), porém a partida em que os alvirrubros perdiam por 1×0 para o Vasco teve que ser interrompida. Fortes chuvas caíram sobre a cidade de Itapira e o arbitro encerrou o combate na volta para o segundo tempo. O jogo terá seu complemento nesta segunda-feira (13), às 14 horas.

Coluna Esplanada

Brasília, segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Canetada

A edição de decretos durante o primeiro ano do governo Bolsonaro cresceu 26% em relação a 2018. Conforme levantamento feito pelo Coluna nos registros da Presidência, foram 536 decretos em 2019 contra 398 assinados pelo ex-presidente Michel Temer. No primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, em 2011, foram 239. Devido à dificuldade de articulação no Congresso, Bolsonaro recorreu ao expediente que não precisa de aprovação do Legislativo e serve para regulamentar leis e dispor sobre a organização da administração pública.

Armas

Em resposta à enxurrada de decretos, congressistas apresentaram dezenas de projetos para derrubar as medidas do Planalto. Um deles, que flexibilizava a posse e o porte de armas, foi derrubado pelo Senado.

Conanda

Outros decretos também foram alvo de questionamentos no STF. Recente, o ministro Luís Barroso suspendeua canetada de Bolsonaro que esvaziava o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).

 Sucessão

Líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE) já começou a trabalhar no recesso parlamentar para tentar emplacar o filho, deputado Fernando Bezerra Filho, na presidência da Câmara em 2021.

Banco do Nordeste

Cotado para presidir o Banco do Nordeste, Júlio Cézar Alves de Oliveira, funcionário de carreira do Banco do Brasil, enfrenta resistências no Governo e incomoda a bancada do Nordeste no Congresso.

Conexão

Atualmente, o banco é comandado por Romildo Rolim, indicado pelo ex-presidente Michel Temer. Quem tenta derrubar a nomeação lembra a integrantes do governo sobre a relação de Júlio Cézarcom o arrecadador do PT e MDB, Ivan Guimarães, ex-presidente do Banco Popular.

Regalia$

 O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), congelou uma proposta que prevê a redução de cerca de R$ 500 milhões, por ano, nos gastos da Casa. Foi apresentada pelo senador Lasier Martins (Pode-RS) em abril e aguarda inclusão para discussão em plenário.

Cargos

Lasier sugere no projeto (PRS 31/2019) eliminar cargos comissionados de setores de caráter temporário, além de verificar gastos com a terceirização de serviço, o pagamento de passagens aéreas e os apartamentos funcionais.

Vaquinha 

O PT recorreu à “vaquinha” para bancar a festa de 40 anos do partido que será realizada entre os dias 7 e 9 de fevereiro no Armazém da Utopia, no Rio. As cotas de doção variam de R$ 20 a R$ 2500.

Fakenews

 Pesquisa realizada pelas ouvidorias da Câmara e do Senado revela que, de cada 10 brasileiros, 8 já identificaram fakenews nas redes sociais e 82% afirmaram verificar se uma informação é verdadeira antes de compartilhá-la.

ESPLANADEIRA

A Nova Aliança, imobiliária da zona sul do Rio de Janeiro, lança a URB9, ferramenta online inédita que faz “match” entre compradores e imóveis disponíveis em toda a cidade.

Vacina pentavalente começa a ser distribuída hoje aos estados

O Ministério da Saúde começou a distribuir, na quinta-feira (9), 1,7 milhão de doses da vacina pentavalente aos estados, que vão encaminhá-las em seguida aos municípios. De junho a dezembro do ano passado, a oferta foi irregular por causa de problemas com os fornecedores. A vacina garante proteção contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria Haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta).

Segundo o ministério, o Brasil compra a vacina por meio do Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), pois não existe laboratório produtor no país. Em julho de 2019, lotes do laboratório pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram reprovados no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e em análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em agosto, o Ministério da Saúde solicitou reposição do produto, mas, naquele momento, não havia disponibilidade imediata no mercado mundial.

Aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, a vacina imuniza os bebês contra tais enfermidades. É ainda necessário aplicar o reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Fonte: Agência Brasil

 

 

Em 2019, valor da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais pesquisadas

No ano passado, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A única capital analisada em que o custo da cesta básica caiu foi Aracaju, onde o acumulado em 12 meses foi negativo (-1,89%).

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, revelou que as altas mais expressivas entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 ocorreram em Vitória (23,64%), Goiânia (16,94%), Recife (15,63%) e Natal (12,41%). A menor alta foi em Salvador, onde o preço da cesta subiu 4,85%.

Dezembro

Considerando apenas o mês de dezembro, o preço da cesta básica subiu em todas as cidades. As maiores altas no mês foram identificadas em Goiânia (13,64%), Rio de Janeiro (13,51%) e Belo Horizonte (13,04%).

A cesta mais cara entre as capitais analisadas foi a do Rio de Janeiro, que custava, em média, R$ 516,91. Em seguida, vieram Florianópolis (R$ 511,70) e São Paulo (R$ 506,50). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 351,97) e Salvador (R$ 360,51).

O aumento do preço da cesta básica em dezembro foi puxado principalmente pela carne bovina, cujo valor subiu em todas as capitais. As altas da carne em novembro e dezembro variaram entre 13,08%, em Salvador, e 27,83%, no Rio de Janeiro.

Salário mínimo

Segundo o Dieese, com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.342,57, ou 4,35 vezes o mínimo em vigor no ano passado (R$ 998).

Fonte: Agência Brasil

Número de grávidas com HIV aumenta quase 40% em dez anos

O número de grávidas com HIV no Brasil vem crescendo desde 2008, de acordo com os últimos dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids divulgados pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registradas 6,7 mil gestantes com HIV, o que representava 2,1 casos para cada 1 mil nascidos vivos. Em 2018, esse número passou para 8,6 mil, o equivalente a 2,9 casos a cada 1 mil pessoas.

Enquanto o número de casos notificados de aids, que é a síndrome causada por este vírus, cai entre a população em geral, desde 2014, em todo o Brasil, o número de gestantes com HIV aumentou quase 37% nos últimos dez anos.

De acordo com o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Pereira, essa diferença se deve ao aumento das notificações, mas também aos avanços no tratamento da síndrome.

“A aids, no passado, tinha uma mortalidade alta. Hoje, a pessoa infectada tem a mesma sobrevida de uma pessoa não infectada, desde que tome o medicamento. Mulheres que tomam o medicamento podem ter crianças por parto normal. Elas têm estímulo para engravidar.”

Hoje, em todo o país, todas as mulheres grávidas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem, obrigatoriamente, fazer o teste de HIV. Os casos positivos devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Mudanças no atendimento

Com a obrigatoriedade do teste, muitas mulheres só descobrem o HIV quando engravidam. Foi assim com Aninha*, em 1992. “Não havia quase nada para mulheres na época, não tinha uma política específica para nós. Muito sobre o HIV era voltado para gays, mulheres trans, etc. As mulheres que descobriam ficavam isoladas, poucas pessoas falavam que estavam passando pela mesma situação.”

Quando engravidou, na década de 1990, Aninha passou por uma série de dificuldades para ter o filho. “Foi bem difícil, porque tinha pouca informação, eu não sabia se teria um bebê saudável.” Ela contou que recebeu do médico que a acompanhava no pré-natal, uma carta com a indicação de que o parto deveria ser feito por cesariana.

“Passei por algumas unidades hospitalares enquanto estava tendo contrações. Quando eu entregava a carta, as pessoas diziam que não estava ainda no momento de ter o bebê e me mandavam voltar para casa. Fui a quatro lugares e recebi a mesma resposta. Percebi o preconceito”, disse.

Ela acabou tendo o filho de parto normal. Como tomava a medicaçãocontra a Aids e fazia o devido acompanhamento, o filho não foi infectado pelo vírus HIV.

Hoje, mais de 20 ano depois, o cenário está diferente e, ainda que seja preciso melhorar, mais pessoas estão fazendo o teste de HIV e mais pessoas estão recebendo o tratamento.

Natália*, por exemplo, é soropositiva e tem duas filhas, uma de 4 anos e outra de 2 anos. “Eu já sabia do diagnóstico e já fazia tudo direitinho. Quando tive minhas filhas, recebi leite, tudo pelo hospital”, disse.

Ela brinca que tem mestrado e doutorado em partos. “Eu tive duas experiências. A mais velha foi por parto normal. A mais nova foi por cesariana, porque a bolsa já havia estourado há algumas horas. Assim que entrei no centro cirúrgico, tive que fazer cesárea, mas [dependendo apenas do HIV] poderia ter sido normal também”.

Certificação

A prova de que o país avançou no atendimento às gestantes é a redução da chamada transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho na gestação, no parto ou durante a amamentação. A taxa caiu de 3,6 casos a cada 100 mil habitantes, em 2008, para 1,9 mil casos, em 2018, o que corresponde a uma queda de 47,2%.

Três municípios brasileiros receberam a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente, e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título, segundo o Ministério da Saúde.

No Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é referência no atendimento a gestantes com HIV. “Desde 2008 não nasce nenhum bebê com HIV aqui. A maternidade é a melhor maternidade pública do Rio de Janeiro”, ressaltou o diretor do hospital, Fernando Ferry.

Para Ferry, o aumento de notificações entre grávidas deve-se principalmente à obrigatoriedade do exame. “Muita gente hoje vive com HIV e não sabe. Com tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, a geração mais nova não tem medo da aids.”

Ele defende, no entanto, que a síndrome merece atenção e que é necessário educar a população. “Existe um tabu de que é errado, que é feio, é pecado e, por isso, não se discute sexualidade. Isso deveria ser ensinado nas escolas, de forma técnica por professores preparados e capacitados”, disse.

Ações nacionais

Os dados do Ministério da Saúde mostram que há ainda grupos mais vulneráveis que outros à síndrome. Em 2018, cerca de 56% dos casos de aids foram registrados entre pessoas negras e, cerca de 60%, entre aqueles com até o ensino médio completo.

“O Brasil tem uma epidemia concentrada de aids/HIV. O que quer dizer que 0,4% da população tem HIV”, diz Pereira, que ressalta que as populações mais vulneráveis à infecção são homens que fazem sexo com homens, mulheres trabalhadoras sexuais, pessoas transsexuais e usuários de drogas.

De acordo com Pereira, a estimativa é que 86% das pessoas infectadas estejam diagnosticadas e 78% estejam em tratamento. A meta é elevar ambas proporções para 90%.

O ministério trabalha também com distribuição gratuita e com campanhas para incentivar o uso de preservativos nas relações sexuais, que são a principal via de transmissão do vírus HIV.

A pasta pretende ainda zerar os casos de transmissão vertical e, para isso, em parceria com estados e municípios, incentiva a formação de pessoal para a realização adequada do pré-natal.

*As entrevistadas pediram para não se identificar

Fonte: Agência Brasil

Caruaru normaliza distribuição de Insulina tipo NPH

A Secretaria de Saúde de Caruaru normalizou, ontem (09), a entrega da Insulina tipo NPH Frasco 10 mL, que vinha sofrendo descontinuidade de fornecimento desde novembro de 2019, conforme Ofício Circular do Ministério da Saúde. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde vinha sendo abastecida com apenas 30% da sua necessidade e devido à isso, os insulinodependentes estavam adquirindo a Insulina tipo NPH em farmácias privadas, de forma gratuita, através do Programa Farmácia Popular do Brasil.

Com o abastecimento normalizado, o paciente diabético insulino dependente pode se dirigir até a Farmácia Caruaru São Francisco II, localizada na Avenida Vera Cruz, 654 – bairro São Francisco. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, no horário das 7h30 às 16h. Para retirar a insulina o próprio paciente ou representante/responsável deve apresentar receituário médico, comprovante de residência, documento de identificação e Cartão do SUS.

Coluna Esplanada

Brasília, sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Neutralidade

Parlamentares defendem que o Brasil adote postura neutra em relação ao embate entre os Estados Unidos e Irã. Após o ataque que matou o comandante militar iraniano, QassimSoleimani, o presidente Jair Bolsonaro se alinhou ao EUA. O Itamaraty, em nota, manifestou “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo”. À Coluna, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Nelsinho Trad (PSD-MS), afirma que o Brasil não “deve tomar nenhum lado nesse conflito”.

ONU

Para Trad, o Brasil deve se tornar um aliado da Organização das Nações Unidas (ONU) e procurar promover ações no sentido de se buscar a paz e o entendimento.

Repercussão

O senador adianta que as repercussões econômicas do conflito serão analisadas pelo colegiado assim que o Senado retomar os trabalhos, em fevereiro.

Brumadinho

A mineradora Vale garante à Coluna que estão em dia os pagamentos de benefícios aos atingidos, direta e indiretamente, pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Diz ainda que eventuais atrasos serão analisados.

Anvisa

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Senado a indicação de Antônio Barra Torres para o cargo de presidente da Anvisa. Em dezembro, com voto de Barra, a agência barroua liberação de plantio de maconha para fins medicinais.

Sabatina

Alinhado aos ministros Osmar Terra, da Cidadania, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,Antônio Barra terá que passar por sabatina na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e no plenário. No Senado, tramita projeto (PLS 514/17), já aprovado pela CAS, que descriminaliza o cultivo da maconha para uso terapêutico.

Airbnb

No pico das férias de verão, usuários têm reclamado de instabilidades na plataforma de aluguéis  Airbnb. À Coluna, assessoria diz que o site está funcionando normalmente e vai averiguar se houve “períodos de instabilidade”.

Secreto

A CPI das Fake News encaminhou ao Facebook no Brasil solicitação para que os dados do grupo “Secreto2 G.O” sejam preservados.

Ataques

O pedido foi enviado após o depoimento da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Segundo a parlamentar, integrantes do tal grupo coordenavam a criação e propagação de ataques e fakenewsnas redes sociais contra opositores do governo Jair Bolsonaro.

Renovação

Acusado de desviar R$ 143 milhões da saúde, o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), deixou o comando estadual do partido. “Necessidade estatutária de renovação”, alegaalegenda que passa a ser presidida pelo deputado Gervásio Maia.

Bolsonaro sanciona lei que institui carteira nacional do autista

O presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem (8) a lei que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, de expedição gratuita. Com o documento, essa população passa a ter prioridade de atendimento em serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.

O Projeto de Lei (PL) 2.573/2019, que criou a carteira, foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 11 de dezembro do ano passado. A proposta foi apresentada pela deputada federal Rejane Dias (PT-PI) e alterou dispositivos da Lei 12.764, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

O PL ficou conhecido como Lei Romeo Mion, que é portador de autismo e filho do apresentador de TV Marcos Mion, um dos principais entusiastas da medida. Em postagem divulgada no Twitter  para informar a sanção do projeto, o presidente Jair Bolsonaro aparece em foto ao lado do apresentador e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“Sancionada hoje a Lei 13.977 (Romeo Mion), que cria Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A referida carteira é gratuita e garante prioridade nas áreas de saúde, educação e assistência social”, escreveu Bolsonaro. A sanção deverá ser publicada na edição desta quinta-feira (9) do Diário Oficial da União.

Fonte: Agência Brasil

Governo estuda reformulação do Bolsa Família, diz Planalto

O governo federal está com estudos adiantados para reformular o programa Bolsa Família, segundo informou ontem (8) o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Detalhes da proposta foram apresentados ao presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quarta-feira, em reunião no Palácio do Planalto com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e integrantes do Ministério da Cidadania, pasta responsável pela gestão do programa.

“É um belo programa, que visa a recuperar alguns aspectos que ficaram para trás em programas assistencialistas de governo passados, privilegiando mérito, imaginando possibilidades de saída dessas pessoas do programa, a partir de que elas evoluam como cidadão”, disse Rêgo Barros em entrevista a jornalistas.

O porta-voz ainda confirmou à Agência Brasil que a mudança de nome do Bolsa Família está sendo analisada. “É uma das propostas, mas ainda não está fechada. Tudo indica [que sim]”.

Ao comentar a reunião que discutiu a proposta de reformulação com Bolsonaro, o porta-voz destacou que foram apresentados “estudos bastante aprofundados”, mas que não há prazo para que o novo programa seja tornado público.

Rêgo Barros também disse que o novo programa pretende “aperfeiçoar o antigo Bolsa Família, com o intuito de fazer verificações sobre aquelas pessoas que não mereçam participar, que o programa use critério meritocráticos, que avance em direção às pessoas de menor idade e avance em direção efetiva às pessoas que necessitam”.

Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal, sob determinados requisitos, que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país.

Atualmente, o benefício é concedido a mais de 13 milhões de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. O benefício médio pago a cada família é de R$ 189,21. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do Bolsa Família.

Fonte: Agência Brasil