sábado, 7 de setembro de 2024

PMC realiza reunião de maio do Comitê Permanente Municipal Juntos Pela Segurança

A prefeita Raquel Lyra, ao lado de representantes do poder público federal, estadual e demais entidades, realizou, na manhã de ontem (21), a reunião ordinária do mês de maio do Comitê Permanente Municipal Juntos Pela Segurança.

Após análise do mapa da violência municipal, realizado pela secretária de Ordem Pública, Karla Vieira, os membros do comitê apresentaram as atividades da Polícia Rodoviária Federal, novos projetos para a Feira da Sulanca e planejamentos para organização e segurança do São João 2019. “Nós temos os sistemas de monitoramento específicos, mas, em uma reunião como essa com vários segmentos, é muito importante a união de informações. Tivemos uma reunião semelhante sobre o São João e, novamente, hoje, pontuamos algumas ações em conjunto, visando o melhor serviço para os forrozeiros, tornando o São João mais seguro do Brasil”, disse o Tenente Coronel Saraiva, que, recentemente, assumiu o comando do 4º batalhão.

O grande diferencial na reunião desta terça foi a participação de líderes religiosos. “A segurança naturalmente gera qualidade de vida. A Prefeitura de Caruaru está de parabéns com esse comitê. Essa parceria inédita mostra o cuidado que existe com o ser humano”, pontuou o Pastor Paulo Curi. “O conselho nos ajuda a perceber que a segurança depende de vários segmentos, é uma construção diária. Gostei muito de participar dessa reunião, todos somos responsáveis pelo zelo com nossa Caruaru”, complementou o Padre Alexandre Tareco.

“Realizamos a quarta reunião do Comitê Juntos Pela Segurança do ano de 2019, contando com a participação de 27 segmentos, todos imbuídos da mesma missão, sob a liderança da prefeita Raquel Lyra, para prevenir e combater a violência e a criminalidade nos territórios. Estamos planejando o maior, melhor e mais seguro São João do Mundo”, afirmou a secretária de Ordem Pública, Karla Vieira.

Sobre o Comitê – Consiste numa forte visão de governança, de ações integradas e de monitoramento da Prefeitura de Caruaru, em esforço articulado com entes como o Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, Polícias Militar, Civil, Científica, Federal, Rodoviária Federal, Bombeiro Militar, Câmara Municipal, Ministério Público, Judiciário, Disque-Denúncia, FUNASE, BIESP, Conselho Tutelar, Penitenciária Juiz Plácido de Souza, sociedade civil, CONSECs e outras entidades convidadas.

Polícia Federal desarticula quadrilha de traficantes

A Polícia Federal em Pernambuco, por meio da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru/PE, com apoio da Polícia Militar de Belo Jardim/PE e Caruaru/PE (15º BPM e 4ºBPM), deflagrou na manhã de hoje, terça-feira (21/05/2019), a operação raposa visando desarticular grupo criminoso especializado no tráfico de drogas nas regiões dos municípios de São Caetano/PE e Caruaru/PE.

Na operação de hoje, foram empregados 75 policiais federais e 18 policias militares do 15º BPM e 4º BPM que desde às 5h da manhã deram cumprimento a 13 Mandados de Prisão Preventiva e 13 Mandados de Busca e Apreensão, em Caruaru, São Caetano, Bezerros e Limoeiro, expedidos pelo Juízo da Vara Única da Comarca de São Caetano. Também estão sendo cumpridos Mandados de Prisão Preventiva nas Penitenciárias Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, e Desembargador Ênio Pessoa, em Limoeiro/PE.

A investigação, que teve início em julho/2018, identificou a atuação de um grupo criminoso especializado no tráfico de drogas na região dos municípios de São Caetano e Caruaru. No curso da apuração, além de diversas apreensões de entorpecentes, alguns dos principais integrantes do grupo criminoso foram presos e encaminhamos a penitenciárias estaduais localizadas nos municípios de Caruaru e Limoeiro. Ainda assim, os criminosos foram flagrados gerenciando o tráfico de drogas a partir dos estabelecimentos prisionais, por meio de ordens repassadas aos demais membros do grupo por telefones celulares e durante visitas regulares.

Os presos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal em Caruaru onde serão indiciados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, cujas penas variam de 5 a 20 anos de reclusão. Após os procedimentos legais, todos serão levados para fazer exame de corpo de delito no IML-Instituto de Medicina Legal e logo após serão encaminhados para os respectivos sistemas prisionais.

O tráfico de drogas é responsável por várias condutas criminosas tais como roubos, assaltos, homicídios, guerra de facções para domínio do controle do tráfico e quando operações como esta são deflagradas a uma tendência natural da violência diminuir. Estão sendo presos 5 homens e 7 mulheres. O que demonstra que algumas mulheres estão tomando à frente no controle das atividades criminosas quando seus maridos são presos em ações policiais.

A Operação Policial foi denominada Raposa, fazendo alusão ao município de São Caetano da Raposa, onde grande parte da quadrilha atuava.

MPPE, TCE-PE e MPCO-PE atuam para acabar com os lixões em Pernambuco

Com o objetivo de defender o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO-PE), está deflagrando o projeto “Lixão Zero”, a partir de um conjunto de ações que procuram encerrar todos os 105 lixões existentes no Estado, em cumprimento à Lei n.º 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

“Diversos municípios descartam seus resíduos de forma irregular e isso representa um grande risco à saúde e à vida do pernambucano. Os lixões devem ser encerrados para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos para aterros sanitários licenciados. Esse é um grande problema para o meio ambiente e que afeta diretamente a qualidade de vida nas cidades do Estado, além de configurar crime”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.

O projeto é dividido em cinco etapas. Na primeira será feito um diagnóstico da gestão dos resíduos sólidos nos 184 municípios do Estado, com cruzamento das informações levantadas no projeto “Lixo, quem se lixa?”. Na segunda, apresentada a situação desejada relativa à disposição final dos resíduos dos 105 municípios que dispõem de aterros irregulares e lixões. Na terceira, será realizada a criação de grupo de trabalho de promotores de Justiça para atuação integrada e regionalizada.

Reunião projeto Lixão Zero

Na quarta, os governos municipais serão instados a implementar soluções com prazo determinado para o encerramento dos espaços, por via extrajudicial ou até mesmo judicial. “Vamos convocar os prefeitos a buscar uma solução adequada para que os lixões sejam fechados. Esses espaços são altamente nocivos para o meio ambiente porque contaminam o solo e as fontes de água, além de gerar problema social e de saúde para os catadores que se expõem na disputa pelos resíduos”, relatou Dirceu Barros. Na quinta fase do projeto, será realizado o Seminário Estadual de Resíduos Sólidos com a pauta “lixão zero”.

O prazo para encerramento dos lixões terminou em 2014, conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Muitos municípios em todo o país ainda não cumpriram o que manda a Lei. O MPPE celebrou Termos de Ajuste de Conduta com 126 prefeitos, negociando o encerramento programado dos lixões no Estado, mas não houve mobilização de diversos gestores. Agora pretendemos incentivar o cumprimento da legislação por meio da responsabilização civil e criminal, e recebemos o apoio do procurador-geral de Justiça para Acordos de Não Persecução Penal como mais um instrumento de efetividade da atuação do MPPE”, disse o coordenador do Centro Operacional de Apoio às Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (CAOP Meio Ambiente), André Felipe Menezes.

O projeto prevê, ainda, garantir alternativas de inclusão social dos catadores de material reciclável. “Além do envolvimento institucional com o Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas, pretendemos envolver outras instituições como associações de catadores, as secretarias municipais de meio ambiente e de políticas sociais, além de universidades e institutos de ensino. Para que seja possível gerar não só o encerramento da atividade, mas também a conscientização”, disse Menezes.

O encontro ocorreu nesta segunda-feira (20), na sede do Tribunal de Contas de Pernambuco e contou com a presença do presidente do TCE-PE, Marcos Loreto; da procuradora-geral do MPCO, Germana Laureano; e do gerente de Auditorias de Obras Públicas do TCE-PE, Alfredo Montezuma.

Funase, Justiça e PMC discutem parcerias em prol do sistema socioeducativo

Representantes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e da Vara Regional da Infância e Juventude de Caruaru estão se articulando com a prefeitura do município para discutir parcerias que beneficiem o sistema socioeducativo. A ideia é estabelecer cooperações no sentido de ampliar iniciativas em áreas como educação, saúde e profissionalização para os socioeducandos, além do atendimento de demandas relacionadas a serviços de zeladoria no entorno das três unidades da Funase existentes na região.

O tema foi discutido, na segunda-feira (20), durante reunião entre a presidente da Funase, Nadja Alencar, o juiz titular da Vara Regional da Infância e Juventude, José Fernando Santos, e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. Na ocasião, foram destacadas demandas à luz do Plano Operativo Municipal de Saúde, que contém diretrizes para o atendimento a jovens que cumprem medidas socioeducativas, em consonância com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação, Semiliberdade e Internação Provisória (PNAISARI), do Ministério da Saúde.

Também foram apresentadas necessidades sobre a oferta de cursos do Qualifica Caruaru para os socioeducandos. O programa, realizado pela prefeitura, já atende adolescentes da Casa de Semiliberdade (Casem) Caruaru. O pleito é para que possa ser expandido para jovens de outras unidades socioeducativas no município. Ainda houve sinalização positiva para solicitações da Funase referentes à melhoria da iluminação pública e à realização de serviços de capinação no entorno do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) e do Centro de Internação Provisória (Cenip), que ficam na zona rural.

A reunião também teve a participação da superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, da superintendente de Planejamento e Orçamento, Zed Galvão, da coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim, do coordenador geral do Case Caruaru, Márcio Oliveira, da coordenadora técnica da unidade, Ana Paula Ferreira, e do secretário extraordinário da Feira de Caruaru, José Pereira Sousa.

Cientista brasileira cria ‘caneta’ que detecta câncer durante cirurgia

Livia Schiavinato Eberlin é formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, apesar da pouca idade, já é chefe de um laboratório de pesquisa da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.
Foi lá que, há quatro anos, ela iniciou os estudos de um dispositivo capaz de extrair moléculas de tecido humano e apontar, no material analisado, a presença de células cancerosas. A tecnologia está em estudo, mas já teve resultados promissores ao ser usada na análise de 800 amostras de tecido humano.
A pesquisadora, que já mora há dez anos nos EUA, para onde se mudou para fazer doutorado, está no Brasil nesta semana para apresentar os achados de sua pesquisa no congresso Next Frontiers to Cure Cancer, promovido anualmente pelo A.C. Camargo Cancer Center na cidade de São Paulo.
Nos Estados Unidos, Livia ganhou destaque na comunidade científica ao ser uma das personalidades selecionadas em 2018 para receber a renomada bolsa da Fundação MacArthur, conhecida como “bolsa dos gênios” e destinada a profissionais com atuação destacada e criativa em sua área. O prêmio, no valor de U$ 625 mil (cerca de R$ 2,5 milhões), é de uso livre pelo bolsista.
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisadora explicou que a caneta, batizada de MacSpec Pen, tem como principal objetivo certificar, durante uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral foi removido do corpo do paciente. Isso porque nem sempre é possível visualizar a olho nu o limite entre a lesão cancerosa e o tecido saudável. “Muitas vezes o tecido é retirado e analisado por um patologista ainda durante a cirurgia para confirmar se todo o tumor está sendo retirado, mas esse processo leva de 30 a 40 minutos e, enquanto isso, o paciente fica lá, exposto à anestesia e a outros riscos cirúrgicos”, explica Livia.
A caneta desenvolvida por ela e sua equipe de pesquisadores usa uma técnica de análise química para dar essa mesma resposta que um patologista daria. “A caneta tem um reservatório preenchido com água. Quando a ponta dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em água e são transportadas para um espectrômetro de massa, equipamento que caracteriza a amostra como cancerosa ou não”, explica a cientista.
Essa caracterização da amostra em maligna ou não pode ser feita porque a tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química, técnicas de inteligência artificial para que a máquina “responda” se as células são tumorais.
Para isso, foram usadas, na criação do modelo, centenas de amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas características, “ensinam” a máquina a identificar tecido tumoral.
“Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200 amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de identificação do câncer de 97%”, conta Livia.
Próximos passos
O resultado dessa etapa do estudo foi publicado na prestigiosa revista científica Science Translational Medicine em 2017. Depois, o grupo de pesquisa da brasileira nos EUA ampliou a investigação para 800 amostras de tecido e, mais recentemente, obteve autorização de comitês de ética de instituições americanas para testar a técnica em humanos, durante cirurgias reais.
“Apesar dos bons resultados em amostras de tecido, o modelo ainda precisa ser validado em testes clínicos. Se os resultados forem confirmados, ainda deve demorar de dois a três anos para a caneta ser lançada como produto”, opina Livia. O dispositivo já foi testado para câncer de cérebro, ovário, tireoide, mama e pulmão, e está começando a ser usado também nas pesquisas de tumor de pele.

Caso a técnica se mostre eficaz também para esse tipo de câncer, ela poderia ser usada para identificar se pintas ou outras lesões de pele são malignas sem a necessidade de remoção de uma parte do tecido, o que pode trazer danos estéticos.

Para Fabiana Baroni Makdissi, cirurgiã oncológica e diretora do Centro de Referência da Mama do A. C. Camargo Cancer Center, caso confirmada a eficácia do método em todas as fases da pesquisa, ele trará ganhos nos tratamentos contra o câncer por permitir maior precisão na retirada dos tumores. “Uma das coisas mais importantes quando a gente fala de tratamento cirúrgico é que o cirurgião consiga retirar completamente o tumor. As taxas de cura vão estar relacionadas a isso, mas temos limitações em garantir que toda a circunferência do tecido retirado esteja livre de células tumorais. Então, uma tecnologia como essa, se validada, tem muito a agregar.”
Ela explica que a técnica seria importante porque nem todos os hospitais contam com um patologista na equipe cirúrgica para analisar o tecido removido ainda durante a operação. “Nesses casos em que não há essa análise das margens durante a cirurgia, a taxa de reoperação é maior”, diz.
Fabiana destaca ainda que a rapidez do novo método pode ter outras vantagens para o paciente. “A redução do tempo cirúrgico seria um benefício agregado da técnica, principalmente em pacientes mais idosos, com doenças crônicas, que têm maiores riscos durante um procedimento cirúrgico”, diz a especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Por: AE
Publicado em: 20/05/2019
Foto: Catraca Livre

Anunciado por Bolsonaro, dinheiro da Lava Jato para a Educação ainda depende do STF

O presidente Jair Bolsonaro reiterou por meio do Twitter, ontem (20), que o governo quer repassar ao Ministério da Educação “grande parte ou todo o valor” de uma multa paga pela Petrobras nos Estados Unidos, no âmbito da Lava Jato, no valor de cerca de R$ 2,5 bilhões. A liberação desse recurso, no entanto, depende de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A possibilidade desse aporte foi lembrada na última quarta-feira (15) pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Convocado a explicar os bloqueios orçamentários no ensino superior na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou mais de uma vez que parte da verba pode ser destinada a universidades em apuros financeiros.

“Uma parte do dinheiro que foi roubado da Petrobras está sendo recuperado. E está entrando de volta. Já está internalizado aqui no Brasil”, disse Weintraub, em clima de beligerância com deputados da oposição. “O dinheiro roubado está voltando, e ele pode já servir de alívio para os reitores virem conversar com a gente”, completou.

O dinheiro a que o ministro se referiu está envolto em polêmicas desde fevereiro, quando foi revelada a criação de uma fundação bilionária idealizada pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná. Após repatriar 80% do valor de uma multa que que a Petrobras pagou nos Estados Unidos – punição por ter operado ações na Bolsa de Nova York enquanto ocorria o esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato –, o MPF fez um acordo com a estatal para abrir uma “fundação de interesse social” a ser gerida por uma entidade de direito privado. O valor que retornou ao Brasil, de cerca de R$ 2,5 bilhões, foi depositado em uma conta judicial da Caixa Econômica Federal.

O acordo foi homologado pela Justiça Federal do Paraná, mas acabou contestado na Justiça pelo PT, pelo PDT, pela Câmara e pela própria procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge. Atendendo a um pedido de Raquel Dodge, Alexandre de Moraes suspendeu, em 15 de março, o acordo entre o MPF-PR e a Petrobras.

Em 9 de abril, a procuradora-geral recomendou ao STF que revertesse os recursos para o Ministério da Educação. Embora Weintraub tenha dito que a verba poderia “dar um alívio aos reitores”, a recomendação de Raquel Dodge é que o dinheiro seja investido na educação básica. A PGR também pede que nem todo o valor seja investido na área, já que parte deve ser reservada para indenizar os acionistas minoritários da Petrobras. A decisão sobre o destino dos recursos cabe a Moraes.

Fonte: Congresso em Foco

Foto: Poder360

Janaina Paschoal questiona sanidade mental de Bolsonaro antes de deixar grupo de WhatsApp do PSL

A deputada mais votada da história, Janaina Paschoal tem protagonizado, desde domingo (19), uma guerra contra o “bolsonarismo” nas redes sociais que culminou com sua saída do grupo de WhatsApp da bancada do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Amigos, vocês estão sendo cegos. Estou saindo do grupo. Vou ver como faço para sair da bancada. Acho que ajudei na eleição, mas preciso pensar no país. Isso tudo é responsabilidade”, disse a deputada estadual paulista antes de deixar o grupo.

Apesar de dizer que pretende deixar a bancada, a deputada nega que isso seja um movimento de saída do PSL, menos ainda de oposição ao presidente. “Quando deixamos de apoiar alguém, paramos de tentar melhorar esse alguém. É o contrário. Quero que o governo dê certo. Não pretendo sair do PSL. Os partidos também precisam de alguma pluralidade”, afirmou ao Congresso em Foco na noite da segunda (20).

Janaina criticou a postagem no grupo de WhatsApp antes de deixá-lo e questionou a sanidade mental de Bolsonaro: “Eu peço que vocês assistam e respondam: ‘O senhor, um presidente da República, na plenitude de suas faculdades mentais, publicaria um vídeo desse?’”.

A deputada tem demonstrado incômodo sobre a manifestação do dia 26 convocada pelo governo e estimulada por aliados no Congresso nas redes sociais. “Propositalmente, ele [Bolsonaro] está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá”, escreveu Janaina em um dos posts.

Para ela, não existe um movimento conspiratório contra o presidente, como ele faz crer ao convocar a manifestação. “Quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para TRABALHAR! Para ela, “o presidente está gerando o caos”.

Fonte: Congresso em Foco

Foto: EBC

Deputado sergipano visita a Feira da Sulanca

Na manhã de ontem (20), o deputado sergipano Dilson de Agripino ( PPS-SE) esteve em Caruaru para conhecer a Feira da Sulanca e alguns empreendimentos privados, entre eles, o Fábrica da Moda, localizado no Parque 18 de Maio. O parlamentar esteve acompanhado do ex-prefeito de Tobias Barreto (SE), Antônio de Nery. Eles foram recepcionados pelo presidente da Associação dos Sulanqueiros, Pedro Moura.
O deputado, que também já foi duas vezes consecutivas prefeito da cidade de Tobias Barreto, falou com nossa equipe de reportagem. “Já fui do Poder Executivo e hoje estou no Legislativo. Vim conhecer essa experiência maravilhosa que é a Feira da Sulanca de Caruaru e alguns empreendimentos. Percebi que a parceria entre o setor público e o privado melhorou muito as condições de quem compra e de quem vende seus produtos”, disse.
O sergipano gostou do que viu. “Fiquei impressionado com a organização na Feira da Sulanca no setor da Fundac. A capacidade de gerenciamento da prefeita Raquel Lyra mostrou que é possível esses dois setores (público e privado) caminharem juntos. Na nossa cidade natal (Tobias Barreto), muita gente vem comprar e vender aqui em Caruaru. Nós também temos uma ligação forte com a confecção e a produção de mosqueteiros”, afirmou Dilson Agripinino.
Segundo ele, a ideia de vir a Caruaru faz parte de um levantamento para melhorar esse setor na sua cidade natal e também em todo o Estado sergipano. O objetivo é iniciar um projeto que visa privatizar algumas feiras e mercados. “Ainda estamos estudando o modelo. Mas esse é um setor que caminha melhor com o setor privado tomando conta. A Feira da Sulanca da Fundac aqui é um exemplo”, analisou o deputado.
Para o presidente da Associação dos Sulanqueiros, Pedro Moura, “hoje a Sulanca de Caruaru vive um novo tempo”. “Realmente temos muito o que comemorar aqui em Caruaru. A segurança do feirante vem aumentando a cada dia com as obras que estão sendo feitas. O principal avanço para o nosso setor foi a requalificação da área da Fundac”, destacou o presidente. “Uma obra da iniciativa privada e que só foi possível graças à determinação da prefeita Raquel Lyra. Nosso foco agora está nas melhorias que estão ocorrendo no setor da Brasilit”, completou.
Ele destacou alguns avanços, entre eles melhoria das calçadas, construção de baterias sanitárias e iluminação. “Hoje toda feira recebeu lâmpadas de led e um trabalho de melhorias nas calçadas que foram requalificadas, facilitando a acessibilidade de todos. Vamos ter uma reforma ampla na Casa Rosa (prédio histórico) e também nos mercados de Carne e Farinha. Isso vai deixar o fluxo da Feira de Caruaru melhor para turistas e os compradores que chegam semanalmente à Sulanca”, finalizou Pedro Moura.

Harmonização facial será tema do II Congresso Multiprofissional da Uninassau

Entre os dias 23 e 24 deste mês, a Faculdade Uninassau Caruaru realiza a segunda edição do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste, evento que debaterá o tema central “Os desafios da saúde brasileira sob o olhar da equipe multiprofissional”.  Serão contempladas as áreas de Educação Física, Odontologia, Enfermagem, Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia e Psicologia.

Entre os temas que serão debatidos está o minicurso “Inovações nas técnicas de harmonização facial’’, que será ministrado pela farmacêutica esteta, residente em harmonização facial e especialista em harmonização facial, Laisy kalyne. O minicurso acontece no dia 23/05, das 15h às 16h.

A profissional explica que a harmonização facial é um conjunto de técnicas combinadas para um equilíbrio estético e funcional na face. ‘’O belo nem sempre é simétrico, mas pode ser harmônico e é aí que entram as técnicas e métodos que devolvem a pele o vigor. Hoje, existem várias técnicas para deixar o rosto mais harmônico. Estarei na palestra abordando quais as novas técnicas de harmonização facial e quais os padrões de beleza que está sendo cada dia mais procurado’’, destaca Laisy.

Inscrições

As inscrições para participar do Congresso Multiprofissional de Saúde do Agreste já estão abertas e têm preços diferenciados até o dia 21 de maio para estudantes, com a opção de parcelamento do valor de inscrição. Para saber outros detalhes e se inscrever, basta acessar o site: http://sereduc.com/Wu1Ae9.

Bolsonaro: sem reforma, faltará dinheiro para salários em 2024

“Não podemos desenvolver muita coisa por falta de recursos, por isso precisamos da reforma da Previdência. Ela é salgada para alguns? Pode até ser, mas estamos combatendo privilégios. Não dá para continuar mais o Brasil com essa tremenda carga nas suas costas. Se não fizermos isso, 2022, 2023, no máximo em 2024, vai faltar dinheiro para pagar quem está na ativa”, disse.

Bolsonaro recebeu, nesta segunda-feira, a Medalha do Mérito Industrial do Estado do Rio de Janeiro, em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A premiação foi criada em 1965 e é destinada a personalidades nacionais e estrangeiras que desempenharam papel relevante para o desenvolvimento da indústria fluminense.

Aos industriais, o presidente disse que está trabalhando para desburocratizar e melhorar o ambiente de negócios no país, para que os empresários brasileiros alcancem o sucesso e consigam gerar mais emprego e renda para a população. “O primeiro trabalho que queremos fazer é não atrapalhá-los, já estaria de bom tamanho, tendo em vista [a burocracia] que os senhores tem que enfrentar no dia a dia”, disse.

Como exemplo de medidas e projetos para facilitar a vida dos brasileiros, Bolsonaro citou a Medida Provisória da Liberdade Econômica, facilitação de licenças ambientais, o aumento da validade da carteira de habilitação de cinco para dez anos e a retirada de radares das rodovias federais .

Para Bolsonaro, os governantes devem se empenhar ainda na redução de impostos. Ele citou como exemplo a redução da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível de aviação em São Paulo, de 25% para 12%. “Uma simples variação no ICMS do querosene de aviação faz com que São Paulo tenha mais aviões partindo de seus aeroportos que o nosso aqui, no Rio de Janeiro. Sinal que quanto menos a gente tributa, quanto menos interfere, maior desenvolvimento”, disse.

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Ag. Brasil
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