• Anuncie
  • Expediente
  • Política de Privacidade
segunda-feira, 12 de maio de 2025
Blog do Vanguarda
  • Início
  • Anuncie
  • Expediente
No Result
View All Result
  • Início
  • Anuncie
  • Expediente
No Result
View All Result
Blog do Vanguarda
No Result
View All Result

Ratos Voadores

Por Léa Renata
30 de outubro de 2019
Resíduos da Construção Civil
Compartilhar no FacebookCompartilhar no Whatsapp

Os pombos vivem, em média, 15 anos. Nas cidades, porém, vivem de 3 a 5 anos. Sua dieta é a base de sementes, gramíneas e, ocasionalmente, frutas. São considerados pragas urbanas porque nas cidades eles encontraram abrigo, alimentos e água, que contribuem para a multiplicação. Em nossa cidade, encontramos vários pontos de aglomeração destas aves, por exemplo, no relógio em frente à Igreja da Catedral, na Igreja da Conceição e na Praça do Rosário.

Outros fatores contribuem para multiplicar o número dessas aves: a capacidade de adaptação a diversos ambientes, o grande número de filhotes que a fêmea gera (podendo chegar a mais de 10 filhotes em um ano) e o alimento oferecido pela população. Os filhotes permanecem no ninho por 40 dias, quando estão aptos para voar (o dobro do tempo da maioria dos passarinhos) – nesse período, são alimentados com o “leite de papo” regurgitado, rico em proteínas e gorduras.

Dentre as 57 doenças que os pombos podem transmitir para o ser humano, podemos citar a psitacose, a salmonelose, a toxoplasmose, a ornitose, a histoplasmose, os piolhos, os ácaros, as pulgas e a criptococose, conhecida como a “doença do pombo”, a qual é ocasionada por um fungo presente nas fezes. Além disso, a parte branca das fezes dos pombos, o ácido úrico, pode manchar a pintura de um carro caso permaneça por muito tempo; deve ser removida o mais rápido possível.

Para a limpeza desses locais atingidos não é adequado varrer ou raspar esse material visto que esse procedimento libera partículas que ficam em suspensão no ar, e consequentemente, podem contaminar o ser humano que respirar no local. O mais correto para a higienização é, utilizando luvas e máscaras, despejar no local uma solução de 50% de água com 50% de água sanitária e lavar normalmente. Para o combate precisamos colocar telas de proteção em espaços entre o telhado e a laje, nas janelas, nos buracos do ar-condicionado ou em qualquer espaço que sirva de moradia para os animais.

Outras medidas são tampar bem as caixas d’água, utilizar repelentes – encontrados em lojas de material agrícola -, pôr um DVD pendurado por um fio (para que a luz seja refletida por vários ângulos e deixe-os sem referência), evitar colocar comida para os pombos (pois com falsa impressão de ajudar, estamos mudando o hábito de caça das aves, bem como o tipo de alimento trazendo doenças para a espécie).

Esse animais podem ser soltos a 900Km de distância e conseguem voltar para o local de origem, por isso conseguiram se espalhar de maneira exponencial. A explicação mais provável é que essas aves têm um acúmulo de átomos de ferro no cérebro, que funciona como uma bússola natural. Além disso, sua visão é extraordinária, podendo visualizar um grão a 200m de distância. São considerados ratos voadores por serem uma praga, por se alimentarem de sobras de alimentos, pela organização e pela inteligência.

Vejo os pombos no asfalto, eles sabem voar alto, mas insistem em catar as migalhas do chão.
Zeca Baleiro.

Facebook Instagram

Endereço

Rua Francisco Joaquim, 181
Maurício de Nassau – Caruaru

Contato

Telefone: 81 3722.1818
E-mail: jornalvanguardacaruaru@gmail.com

© 2019 Blog do Vanguarda - Todos os direitos reservados Nômade Audiovisual.

No Result
View All Result
  • Anuncie
  • Edição Digital
  • Expediente
  • Homepage
  • Política de Privacidade

© 2019 Blog do Vanguarda - Todos os direitos reservados Nômade Audiovisual.

x