Existem diversos tipos de potes de plástico no mercado para o transporte e acondicionamento dos alimentos que devem ser cuidados de maneiras diferentes para a manutenção dos potes plásticos. Verifique, primeiro, se os recipientes estão amarelados, o que significa que estão velhos, e se há riscos na estrutura, em que acumulam sujeiras e microrganismos. Nessas duas situações, os potes devem ser descartados.
Também não deixe as manchas por muito tempo, já que dificulta a remoção. Para removê-las, lave inicialmente com esponja e detergente, em seguida, mergulhe em uma solução com a proporção de 1 litro de água para 1/2 copo de água sanitária. Após 1 ou 2 horas, retire da mistura e lave novamente com esponja e detergente, usando o lado macio da esponja para não ficar com arranhões, seque bem e guarde aberto.
Se o recipiente ficar úmido, ocorrerá a proliferação de fungos e bactérias. Uma outra opção para substituir a água sanitária é utilizar uma pasta: coloque uma colher de sopa de água e uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, passe em toda estrutura e deixe por uma ou duas horas e lave com esponja e detergente.
Já para guardar alimentos com molho, com gordura ou com óleo, o ideal é utilizar recipientes de vidro, além de ser mais fácil para a limpeza, eles não ficam com mau cheiro, além de que, quando guardados na geladeira, têm maior visibilidade e maior durabilidade.
No momento da compra dos potes de plásticos verifique na embalagem, ou na própria estrutura do pote, os símbolos que indicam se podem ser colocados na geladeira, no microondas e se estão livres de bisfenol A, substância que pode ocasionar câncer. Quando levar o pote de plástico para aquecer alimentos no microondas, deixe a tampa do pote um pouco aberta para sair os gases. Na medida do possível utilize potes de vidros. Essas dicas têm o objetivo de preservar a sua saúde e proporcionar maior durabilidade dos seus recipientes.
DESCARTE DO ÓLEO DE COZINHA
De acordo com a Oil World, um brasileiro consome 20 litros por ano de óleo vegetal. Deste número, apenas 1% é reutilizado: o restante é jogado na natureza. Por não temos a cultura do reaproveitamento e da reciclagem, poluímos o ar, o solo e as águas com esse descarte do óleo. No descarte inadequado, ocorrerá a decomposição do óleo, que será transformado em gás metano (20 vezes pior do que o gás carbônico para o aquecimento global). uando despejado no solo, o óleo deixa-o impermeável, dificultando o desenvolvimento das plantas e microorganismos benéficos para o solo. Nos esgotos, o óleo obstrue a tubulação ao criar uma crosta rígida e ao dificultar a passagem dos líquidos, o que atrai vetores de doenças. Além disso, como o óleo é menos denso e insolúvel em água, impede a passagem de luz ao chegar corpos hídricos, uma vez que fica na superfície. Por conseguinte, dificulta a produção de oxigênio pelo fitoplâncton, o que elimina toda a vida aquática. O acúmulo nas represas também dificulta o tratamento: cada litro de óleo polui 20 mil litros de água potável. Uma solução simples é preparar os alimentos com menos óleo possível – utilizando panelas antiaderentes ou de teflon, que não precisam fazer uso do óleo, o que ajuda o meio ambiente e a nossa saúde. Quando juntar uma boa quantidade de óleo, leve-o para os postos de coleta da Compesa ou para as associações ou ONG’s que reciclam em sabão.
“Na verdade, o homem é um rio poluído. É preciso ser um mar para, sem se poluir, poder receber um rio