A Polícia Federal em Pernambuco (PF) prendeu um suspeito de participar do assalto a um carro forte no Aeroporto de Viracopos, localizado em Campinas, São Paulo. As prisões aconteceram no último domingo (3) na Feira da Sulanca, em Caruaru, no Agreste pernambucano. De acordo com a PF, o envolvimento do motorista José Edmilson da Silva Viana, 44 anos, no crime cometido no estado de São Paulo “é algo que poderá ser confirmado após alguns procedimentos de identificação pericial”.
Além de José Edmilson, foi preso o autônomo Anderson Struziatto dos Santos, 31. Segundo a polícia, as prisões aconteceram após investigação de rotina. O suspeitos estavam sendo monitorados e, no momento da ação, se identificaram com documentos falsos, tanto das carteira de Identidade e de Nacional de Trânsito. Por causa da identificação falsa, os homens foram presos em flagrante e levados até a Delegacia da Polícia Federal em Caruaru. A investigação aponta que os homens poderiam estar planejando ações criminosas na região. Os suspeitos são acusados por assaltos, latrocínios, explosão de carros fortes e bancos.
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Anderson teria atuado em um assalto à empresa de transporte de valores Prossegur, em 2016. Na ocasião, foram roubados aproximadamente R$ 12 milhões e foi morto um morador de rua, que teria sido usado como escudo pelos suspeitos. O motorista disse estar vindo de São Paulo para conhecer o comércio local e comprar mercadorias. Com os suspeitos, foram apreendidos cerca de R$ 270 mil – segundo o autônomo, era proveniente de vendas de carros -, além de 120 dólares, 11 celulares, entre outros aparelhos eletrônicos.
Os suspeitos foram encaminhados a audiência de custódia, onde a Justiça converteu a prisão temporária em preventiva.
O assalto no aeroporto
O assalto a um carro forte no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), no último dia 17 de outubro, deixou dois seguranças baleados. Segundo a administração do aeroporto, a quadrilha acessou o terminal usando duas caminhonetes semelhantes a veículos da Aeronáutica. A Polícia Militar de São Paulo aponta que ao menos 20 criminosos participaram da ação; três morreram e os outros seguem foragidos.